Visitando feiras de produtores locais na cidade de Nova Iorque por um ano, entre junho de 2008 e maio de 2009, verificou-se significativa amplitude varietal das maçãs, demonstrando-se um aspecto particular da diversidade vegetal. Evidenciadas no verão pela presença volumosa, é no outono e inverno que se nota a diversidade intraespecífica, atravessando todos os períodos sazonais. Verificou-se a existência de mais de quatro centenas de espécies vegetais disponíveis no mercado, escolhendo-se a maçã como um dos tipos mais evidentes para a análise da diversidade, uma vez que se oferecem em 65 cultivares nas feiras do estado ao qual emprestam o apelido. Representam um tipo de diversidade que extrapola ao conceito de especialização, usualmente atribuído à agricultura dos países desenvolvidos, uma vez que convivem com outras espécies nos espaços em que são cultivadas. O objetivo deste artigo é demonstrar a diversidade genética e de usos das maçãs que se expressa na atividade comercial exercida nas ruas e praças nova iorquinas.
Biografia do Autor
Gutemberg Armando Diniz Guerra, Universidade Federal do Pará
Professor associado do Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural da Universidade Federal do Pará
Lin Chau Ming, UNESP Botucatu
Lin Chau Ming. Doutor em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita, Professor do Departamento de Produção Vegetal do Setor Horticultura da Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista – Botucatu – SP; Email: linming@fca.unesp.br ; Fone: 14-3811-7126
Maria de Nazaré Angelo-Menezes, Universidade Federal do Pará
Doutora em História Agrária pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, Professora do Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural da Universidade Federal do Pará - Belém - Pará, Email: mnam@ufpa.br: Fone/Fax: 91-3201-7913