Este artigo analisa a presença de comunidades negras no Estado do Pará, cujos lugares estão marcados de história e processos de territorialização. Mapeia essa presença e os conflitos em torno da terra ocupada desde seus antepassados. Identifica processos de identidades reatualizadas e a mobilização política em torno da titulação de terras na modalidades de remanescentes de quilombos. Do ponto de vista metodológico, procurouse construir uma experiência de pesquisa diferente desde a construção do objeto e dos instrumentos de trabalho até às possibilidade de constituir-se uma "antropologia" ou uma "sociologia da ação".
Biografia do Autor
Rosa Elizabeth Acevedo Marin
Doutora em História, Professora do Núcleo de Altos Estudos Amazôrucos/UFPA.
Edna Maria Ramos de Castro, UFPA
Doutora em Sociologia, Professora do Núcleo de Altos Estudos Amazôrucos/UFPA.