Extrativismo e Abordagem Sistêmica

Auteurs-es

  • Camila Vieira da Silva PGDR/UFRGS
  • Lovois de Andrade Miguel PGDR/UFRGS

DOI :

https://doi.org/10.5801/ncn.v17i2.1580

Mots-clés :

Abordagem Sistêmica, Extrativismo, Sistema de Cultivo, Sistema de Produção.

Résumé

Os conceitos usualmente utilizados para caracterizar o sistema de produção agrícola em nível das Unidades de Produção Agrícola apresentam limitações e restrições para descrever, compreender e analisar as atividades de extrativismo. O extrativismo, visto pela ótica da abordagem sistêmica, pode permitir uma melhor compreensão desta atividade, caracterizada por um grande número de interconexões e uma elevada complexidade, tanto em nível socioeconômico, agronômico como ambiental. Inicialmente, cabe salientar que verificou-se uma grande heterogeneidade de termos, conceitos e noções correlacionados ao extrativismo, sendo em sua maioria fundamentados em uma visão pontual e disciplinar. Pode-se constatar que tanto o extrativismo vegetal como o extrativismo animal possuem conhecimentos associados e diversos graus de intencionalidades associados à manutenção e promoção do estoque das espécies exploradas. O extrativismo, a ação antrópica direta ou indiretamente realizada sobre as espécies animais e vegetais, não pode ser compreendida se descontextualizada e isolada do macro sistema na qual ela opera e na qual ela encontra as suas justificativas de existência. Deste modo, considerou-se que o sistema de cultivo e o sistema de criação devem ser entendidos como gradientes que vão desde o cultivo e criação de espécies domesticadas aliadas às práticas agrícolas convencionais até o extrativismo vegetal e animal com práticas de manutenção e promoção de determinadas espécies.

Bibliographies de l'auteur-e

Camila Vieira da Silva, PGDR/UFRGS

Pós doutoranda em Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Lovois de Andrade Miguel, PGDR/UFRGS

Professor e coordenador do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Rural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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Publié-e

2014-12-18

Numéro

Rubrique

Artigos