As coletividades ambivalentes em contextos de justiça social

Autores

  • Alex Pizzio da Silva Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.5801/ncn.v18i3.1784

Palavras-chave:

justiça social, redistribuição e reconhecimento, paridade participativa, matrizes culturais, conflito difuso

Resumo

 Este artigo é fruto de uma pesquisa realizada no ambiente urbano com trabalhadores informais de rua no Vale do Rio dos Sinos. Trata-se de uma população que se apresenta envolta em uma multiplicidade de conflitos e demandas sociais que permitem pensar a desigualdade com base em seus condicionantes econômicos, políticos e culturais. Como aporte teórico conceitual recorreu-se, ao princípio normativo de paridade participativa, formulado por Nancy Fraser, por entender ser ele capaz de dissolver as hierarquias e estabelecer situações em que os sujeitos e grupos possam interagir em condições de igualdade. Em decorrência, o objetivo geral da tese consistiu em refletir sobre a justiça social, fundamentalmente no que se refere ao tratamento institucional dispensado a grupos e sujeitos por ocasião da partilha de recompensas e ônus sociais. Os resultados da pesquisa indicam que matrizes culturais atuam no estabelecimento de hierarquias valorativas e na manutenção e reprodução de situações de desigualdade social. O trabalho surge então como um bem de acesso que lida com formas de dominação, expressa valores, constitui microambientes e se desdobra em uma relação dialética que repercute no status adquirido e atribuído a quem dele participa.

Biografia do Autor

Alex Pizzio da Silva, Universidade Federal do Tocantins

 Universidade Federal de Tocantins (UFT). Doutorado em Ciências Sociais. Universidade do Vale do Rio dos Sinos, UNISINOS. Mestrado em Ciências Sociais. Universidade do Vale do Rio dos Sinos, UNISINOS. Graduação em Ciências Sociais. Universidade do Vale do Rio dos Sinos, UNISINOS.

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Publicado

2015-12-30

Edição

Seção

Artigos