“A alagação ofende!”: considerações sociológicas acerca de um desastre silente no Alto Juruá, Acre, Brasil

Autores

  • Raquel Duarte Venturato-Landmann Universidade de São Paulo
  • Norma Valencio Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.5801/ncn.v17i2.1830

Palavras-chave:

Desastres, Defesa Civil, Amazônia brasileira, Povos da Floresta, Alto Juruá, Acre

Resumo

Os desastres no Brasil têm sido cada vez mais frequentes. No entanto, a oficialização dos desastres em localidades remotas não está sendo feita a contento pela Defesa Civil. Assim, as práticas técnicas de resposta e reabilitação são insuficientes. Isso torna os desastres silentes, isto é, invisíveis socialmente. Com o intuito de torná-los visíveis, este estudo sociológico analisa um caso de desastre que ocorreu no ano de 2008, na região do Alto Juruá, estado do Acre. Com base em procedimentos de pesquisa qualitativa, o estudo contrapôs o discurso institucional através de registros oficiais e das narrativas dos moradores das comunidades ribeirinhas locais, obtidas através de pesquisa de campo.

Biografia do Autor

Raquel Duarte Venturato-Landmann, Universidade de São Paulo

doutoranda em Ciências da Engenharia Ambiental, Universidade de São Paulo – Escola de Engenharia de São Carlos (2014). Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas Sociais em Desastres (NEPED), vinculado ao Departamento de Sociologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Norma Valencio, Universidade Federal de São Carlos

Doutora em Ciências Sociais, Universidade Estadual de Campinas (1993). Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas Sociais em Desastres (NEPED), vinculado ao Departamento de Sociologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Professora do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFSCar e do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Engenharia Ambiental da EESC/USP.

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Publicado

2014-12-19

Edição

Seção

Artigos