Rio Madeira: fronteiras, redes, rotas e regiões

Autores

  • Gisela Aquino Pires do Rio UFRJ
  • Maria Celia Nunes Coelho UFRJ
  • Luiz Jardim Wanderley UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.5801/ncn.v18i2.1991

Resumo

No oeste da Amazônia, pela localização estratégica e situação de dupla fronteira (política e econômica), a bacia do rio Madeira representa uma área complexa que reúne diversos projetos, passados e atuais, em escalas distintas e articuladas, que geram novos espaços, reestruturam e imprimem dinâmicas em extensões e ritmos variados. De um lado, há modernas rotas de exportações de cereais, que contrastam com a exploração rudimentar de pedras preciosas e ouro; de outro, a produção e distribuição inovadora de energia elétrica a ser exportada para o Centro-Sul parece inconciliável com a geração ou a ampliação, também na Amazônia, de termoelétricas a óleo e a carvão. As explorações extrativistas (minerais e vegetais) ilegais ou legais, importantes no passado, parecem criar barreiras às atividades tidas pelos planejadores e gestores como inovadoras e modernas. O interesse deste trabalho consiste na análise das implicações de regulação e de desenvolvimento econômico e espacial nessa dupla fronteira.                                    

Biografia do Autor

Gisela Aquino Pires do Rio, UFRJ

Gisela Pires do Rio é geógrafa , doutora pela École des Hautes Études em Sciences Sociales, Paris, França. Atualmente é professora Associada na UFRJ onde coordena o Grupo de Pesquisas em Geografia Econômica e Sustentabilidade

Maria Celia Nunes Coelho, UFRJ

Professora Associada Pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. PhD Universidade de Syracuse, EUA

Luiz Jardim Wanderley, UFRJ

Doutorando do Programa de Pós Graduação em Geografia-PPGG-UFRJ

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Publicado

2015-12-28

Edição

Seção

Artigos