Gestão territorial em Unidades de Conservação de Uso Sustentável e incoerências no snuc

Autores

  • Catherine Prost Universidade Federal da Bahia
  • Mario Alberto Santos Universidade Federal do Oeste da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.5801/ncn.v19i1.2224

Palavras-chave:

autonomia, diálogo, geograficidades, populações tradicionais, ação política.

Resumo

Este artigo analisa o modelo de gestão estabelecido pelo Estado brasileiro para as UCUS. Tais territórios, que são usufruídos pelas populações tradicionais agroextrativistas, apresentam estrutura jurídica construída desde a década de 1980 e que cria diretrizes e princípios para sua gestão. As atividades do Grupo de Pesquisa Costeiros vinculado ao programa de Pós-Graduação em Geografia da UFBA foram essenciais para as conclusões aqui apresentadas. Reflexões que consideram a relevância das geograficidades locais para o entendimento da organização do tecido social e das ações políticas para a gestão das UCUS. Tem-se no diálogo e na autonomia fenômenos sociais intimamente ligados às práticas da ação política, essencial às transformações necessárias no atual modelo de cogestão para um modelo de autogestão. Esse processo de construção social e política não prescinde da parceria do Estado, o que se questiona é a necessidade de uma parceria emancipatória e não de controle territorial e/ou ideológico.

Biografia do Autor

Catherine Prost, Universidade Federal da Bahia

Doutora em Geopolítica pela Universidade Paris 8, Paris, França. ProfessoraAssociada I da Universidade Federal da Bahia. Trabalha na linha de pesquisa Manejocomunitário dos recursos naturais.

Mario Alberto Santos, Universidade Federal do Oeste da Bahia

Professor Assistente I da Universidade Federal do Oeste da Bahia,Doutorando em Geografia na Linha de Pesquisa Planejamento e gestão comunitária doterritório.

Downloads

Publicado

2016-06-23

Edição

Seção

Artigos