O papel da Amazônia, como fronteira de recursos naturais, faz com que a região tenha sua paisagem físico-natural e sociocultural modificada por processos de desestruturação espacial decorrentes da expansão do capital produtivo vigente e das tecnologias dele derivadas. No entanto, não obstante a presença da racionalidade empresarial que vem acompanhada pelos aspectos da competência, produtividade e eficiência, a região amazônica detém outras racionalidades em ação (autóctones), que se confrontam, chocam-se e disputam espaços com aquelas promovidas pela reestruturação produtiva. Destas racionalidades, emergem mobilidades e territorialidades que reconfiguram cenários históricos com forte simbolismo inscritos na região há bastante tempo.
Biografia do Autor
Eunápio Dutra do Carmo, Centro de Estudos Superiores do Estado do Pará/CESUPA
Doutor em Ciências da Educação-PUC/RJ, pós-doutorado no Núcleo de Altos Estudos Amazônicos/UFPA. Professor do Centro de Estudos Superiores do Estado do Pará/CESUPA.
Júlio Cezar dos Santos Patrício, Centro de Estudos Superiores do Estado do Pará/CESUPA
Professor do Centro de Estudos Superiores do Estado doPará/CESUPA, Doutorando do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos/NAEA/UFPA.Mestre em Economia pela Universidade da Amazônia/UNAMA.