O artigo discute a cidade no advento da modernidade e o fenômeno da rua como espaço privilegiado de constituição do lugar. Na cidade moderna a experiência foi abolida pela lógica mercadológica do capitalismo, deste modo não há tempo para vivenciar o espaço urbano e fazer deste um lugar. Assim, a arte, sobremodo a literatura, consiste em um poderoso meio para a experimentação do espaço, o que será evidenciado na obra poética de Mário Quintana.
Biografia do Autor
Priscila Viana Alves, Universidade Federal Fluminense
Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia pela Universidade Federal Fluminense - Campos dos Goytacazes. Bolsista da FAPERJ. Integra o Laboratório de Pesquisa Cultura, Planejamento e Representações espaciais
Elis de Araújo Miranda
Professora da Universidade Federal Fluminense, epartamentode Geografia de Campos. Doutora em Planejamento Urbano e Regional pelo IPPUR/UFRJ. Mestre em Planejamento do Desenvolvimento, pelo NAEA/UFPA. Coordena o Laboratório: Cultura, Planejamento e Representação Espacial – CULT/UFF.