A consideração da variável ambiental tem alterado as dinâmicas correntes do planejamento territorial. O desenvolvimento de uma sociologia do planejamento territorial seria de grande valia para entendermos melhor os caminhos e os descaminhos dessa “ambientalização” do planejamento. O zoneamento ecológico-econômico (ZEE) é um objeto particularmente fértil para aprodução de tal conhecimento. Este artigo é um reflexão sobre os métodos do ZEE, caracterizando seus impasses e os conflitos que necessariamente os envolvem. O objetivo é ajudar a fazer do zoneamento um instrumento real de mudança nas dinâmicas socioterritoriais hoje prevalecentes na Amazônia.