Aportes conceituais de referência ao planejamento metropolitano no Brasil contemporâneo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5801/ncn.v19i3.3397

Palavras-chave:

Estatuto da metrópole, planejamento urbano, planejamento metropolitano, reestruturação urbana, centralidade urbana

Resumo

 A reestruturação das cidades do final do século XX é marcada por determinantes interurbanos e intraurbanos. A dinâmica das redes técnicas tende a substituir a estática dos lugares construídos, condicionando mentalidades e comportamentos urbanos; a interação dos indivíduos passa a ser reduzida e deslocalizada; o pertencimento a comunidades de interesses diversos não se funda mais nem sobre a proximidade nem sobre a densidade demográfica local. Nesse cenário, ocorre a aprovação do Estatuto da Metrópole, em janeiro de 2015, colocando as Regiões Metropolitanas (RMs) e Aglomerações Urbanas (AUs) brasileiras em lugar de destaque na agenda das ações sobre o urbano, exigindo uma maior compreensão sobre as novas lógicas de ocupação do território e suas relações com as atividades econômicas e sociais marcadas por redes e fluxos de alcances variados. A realidade metropolitana contemporânea nos conduz à necessidade de rever o conceito de região, bem como de pensar as novas centralidades urbanas. 

Biografia do Autor

Ghissia Hauser, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

pesquisa sobre impacto urbano de parques tecnológicos no doutorado de educação em ciencias da UFRGS

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Publicado

2016-12-18

Edição

Seção

Artigos