Relações de trabalho e transporte na pesca de bagres no rio Solimões – AM

Autores

  • André de Oliveira Moraes
  • Tatiana Schor
  • José Antônio Alves-Gomes

DOI:

https://doi.org/10.5801/ncn.v13i1.450

Resumo

A pesca na Amazônia é uma atividade que tem permitido, ao longo dos anos, a reprodução da população ribeirinha, cuja dieta tem o peixe como item principal, coisa bastante comum nas comunidades e cidades do Estado do Amazonas. Apesar de ainda ser praticada, a pesca de subsistência vem sendo substituída por uma pesca comercial, com os pescadores artesanais voltando-se para a atividade com a motivação de produzir valor de troca. Isso fica evidente na pesca de bagres, peixe que, por não ser consumido pela população das cidades do Solimões por causa de tabus alimentares, têm sido destinados à exportação. Entretanto, a alta perecibilidade do pescado conjugada à falta de infraestrutura adequada para a estocagem são fatores que sujeitam o pescador aos donos de frigoríficos. Com isso, as relações de trabalho são dotadas de complexas configurações cuja análise é o objetivo deste artigo.

Biografia do Autor

André de Oliveira Moraes

Geógrafo, mestre em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia, pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM. Pesquisador do Núcleo de Estudos e Pesquisas das Cidades na Amazônia Brasileira – NEPECAB/UFAM.

Tatiana Schor

Economista, doutora em Ciência Ambiental, pela Universidade de São Paulo – USP. Professora do Departamento de Geografia da UFAM e pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pes¬quisas das Cidades na Amazônia Brasileira – NEPECAB/UFAM.

José Antônio Alves-Gomes

Oceanógrafo, Doutor em Biologia Marinha pela University of California, San Diego – Scripps Institution of Oceanography, UCSD – SIO. Pesquisador do Laboratório de Fisiologia Comportamental e Evolução – LFCE do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA.

Downloads

Edição

Seção

Artigos