Este artigo discute a produção do conhecimento sobre hidrelétricas, no Brasil, na área das Ciências Sociais, visando explicitar como a pesquisa tratou esse tema e as situações associados à emergência de conflitos sociais e de ambientais em contexto de licenciamento e construção de grandes obras hidrelétricas. Esses processos têm sido marcados por interesses que levam a diferentes constrangimentos, confrontos e violência. A política energética do Brasil ao definir as diretrizes para construção de hidrelétricas, atende a novas demandas de expansão de setores econômicos entre eles o mineral e o agronegócio que têm ocupado papel determinante no processo de reprimarização da economia nacional ao fortalecer o modelo de crescimento neoextrativista com base na exportação de commodities. Atualmente, as políticas governamentais de infra-estrutura são centrais nas diretr
Biografia do Autor
Edna Ramos de Castro, Núcleo de Altos Estudos Amazônicos - NAEA
Doutora em Sociologa pela École dês Hautes Études en Sciences Sociales, França,. Professora da Universidade Federal do Pará atuando nos Programas de pós-graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido (NAEA) e de Sociologia e Antropologia (IFCH)