Faces da produção agrícola na Amazônia mato-grossense: tipos de exploração, origem dos agricultores e impactos na conservação ambiental no município de Alta Floresta (MT)
O processo de colonização da Amazônia mato-grossense foi marcado pela ocupação e uso desordenado do território. Os colonos, oriundos principalmente da região Sul, trouxeram consigo várias técnicas de cultivo e modelos de exploração até então não praticados na região, estabelecendo, desta maneira, um novo cenário socioeconômico e ambiental. As faces desse novo sistema de produção agrícola constituem-se como um motivo de muita discussão no meio cientifico. Com base neste cenário, objetivou-se realizar um referencial bibliográfico dessas interfaces, levando-se em consideração os tipos de exploração, a origem dos agricultores e os possíveis impactos ambientais para a referida região. Palavras-chave: Agropecuária, Amazônia Legal, Colonização, Economia, Extrativismo
Biografia do Autor
Isabelle Bonini, UEMG
Isabelle Bonini, bióloga, especialista em Gestão e Perícia Ambiental, atualmente é aluna do mestrado em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos da Universidade do Estado de Mato Grosso. Tem experiência em Ecologia vegetal e Ecologia de ecossistemas. Atua em pesquisas voltadas à avaliação das consequências da conversão de florestas em monoculturas, com ênfase nas alterações biogeoquímicas e no desenvolvimento regional.
Marcos José Gomes Pessoa, UEMG
Biólogo, especialista em Avaliação de Impactos Ambientais e Recuperação de Áreas Degradadas, é professor contratado pela UNEMAT e mestrando em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos pela mesma instituição.
Santino Seabra Júnior, UEMG
Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade de Marília (1999), mestrado (2002) e doutorado (2005) em Agronomia (Horticultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente é professor em regime de dedicação exclusiva da Universidade do Estado de Mato Grosso, do curso de Agronomia/Cáceres. Ministra as disciplinas de Horticultura, Olericultura e Trabalho de Conclusão de Curso. Além de atuar no mestrado em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos. É Ad hoc de diversas revistas da área de Fitotecnia, avaliando trabalhos sobre Olericultura (Horticultura Brasileira, PAB, Acta Amazônica, SEMINA...). Membro da Associação Brasileira de Horticultura, desde 2000, em 2010 atua como representante do Mato Grosso (delegado). Atua na Comitê Assessor de Popularização da Ciência na FAPEMAT. Vem atuando em projetos de pesquisas, extensão e interface ensino, pesquisa e extensão. Desenvolve trabalhos relacionados as linhas de pesquisa: Horticultura e sociedade; Manejo e produção de espécies hortícolas (plantio direto de hortaliças; cultivo protegido; hortaliças não convencionais).