A memória na construção da identidade cultural em dois irmãos, de Milton Hatoum|

Autores

  • Renan Augusto Ferreira Bolognin
  • Rejane Cristina Rocha

DOI:

https://doi.org/10.18542/nra.v3i1.6414

Resumo

Este artigo tem por objetivo discutir a maneira pela qual as estruturas do romance Dois Irmãos (2000), de Milton Hatoum, considerando-se a utilização delas como memorialísticas, evidencia identidades culturais entrechocando-se. O narrador-personagem, Nael, nos convida a conhecer um passado não inteiramente conhecido por ele, mas contado por outros personagens. Isto ocasiona uma diferenciação fragmentária não só do passado da narração e do presente da narrativa, mas também da posição ocupada por personagens no centro ou à margem da sociedade brasileira. Para estudarmos essas memórias como estruturas narrativas, embasamo-nos no Discurso da Narrativa (1995), de Gérard Genette. Já a fragmentação da ordem narrativa pelas memórias é discutida juntamente a questões relativas à fragmentação identitária. Para isso, apoiamo-nos n´A Identidade cultural na pós-modernidade, de Stuart Hall (2006).

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Dossiê Amazônia