APONTAMENTO SOBRE A AGROVILA LEONARDO D’VINCI E A REINVENÇÃO DE SEU COTIDIANO APÓS A CONSTRUÇÃO DA HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE

Autores

  • Pedro Sérgio Santos da Costa
  • Cesar Martins de Souza

DOI:

https://doi.org/10.18542/nra.v6i4.6468

Resumo

A Rodovia Transamazônica e a Usina Hidrelétrica Belo Monte (UHBM) representam muito mais do que apenas duas obras de grande porte do Governo Federal, elas são concretizações de um modo de pensar desenvolvimentista vigente desde a década de 1950 no Brasil. Entre a rodovia e a usina há um elo sócio-histórico, geográfico e metafórico, a Agrovila Leonardo D’Vinci (ALDV), no distrito do município de Vitória do Xingu, estado do Pará. Este artigo tem por objetivo apresentar uma primeira análise do custo social do desenvolvimentismo no cotidiano dessa comunidade, uma vez que esta surge como resultado da grande rodovia e “renasce”, quarenta e dois anos depois, no contexto da UHBM. Para tanto, foram realizadas entrevistas com pioneiros da localidade, bem como pesquisa documental acerca do tema proposto. Os resultados apontam para a ocorrência de profundas transformações sociais aceleradas pela construção do empreendimento hidroelétrico, possibilitando questionar os “grandes projetos” na região amazônica e suas implicações sociais.

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Publicado

2018-12-06