http://novoperiodicos.ufpa.br/periodicos/index.php/pnaea/issue/feedPapers do NAEA2019-09-30T16:21:07+00:00Roseany Caxiaspapers_naea@ufpa.brOpen Journal Systems<p>A Revista <strong>Papers do NAEA</strong> tem como objetivo divulgar de forma mais rápida o produto das pesquisas realizadas no Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) e também os estudos oriundos de parcerias institucionais nacionais e internacionais, além de resultados de pesquisa de outros centros de investigação científica, por isso publica textos de professores, alunos, pesquisadores associados ao Núcleo, parceiros e pesquisadores de diversos centros de pesquisa nacionais e internacionais, para submetê-los a uma discussão ampliada e que possibilite aos autores um contato maior com a comunidade acadêmica.</p>http://novoperiodicos.ufpa.br/periodicos/index.php/pnaea/article/view/7576NAEA 45 anos: uma utopia criadora2019-09-30T16:21:02+00:00Luis Aragón Vacaluis.ed.aragon@hotmail.com<p>Este <em>paper</em> é uma visão pessoal sobre os alicerces do NAEA, seus propósitos, sua trajetória, seus alcances e desafios de alguém que acompanhou sua história desde 1976, durante 42 anos, portanto. Auxilia-se com documentos oficiais sobre a criação do NAEA, e textos sobre sua produção e trajetória, escritos por diversos autores, sobretudo, de casa, destacando os elaborados por Armando Mendes. Utopias criadoras são ideias norteadoras em busca sempre de uma “luz no fim do túnel” que mesmo sem ser totalmente alcançada, estimula a criação de novos conceitos e metodologias. Nesse contexto, o NAEA foi concebido como uma instituição integradora do fazer universitário, capaz de romper com estruturas e conceitos vigentes na época ancorados no positivismo. Na construção dessa utopia, o NAEA foi visionado envolvendo três pilares interdependentes que o identificariam e imprimir-lhe-iam personalidade própria. Os três pilares se resumem nos conceitos-chave de Desenvolvimento, Interdisciplinaridade e Amazônia. O desafio, ou utopia criadora, está precisamente em dar novos conteúdos a esses conceitos, e fazer deles ferramentas capazes de se aproximar à realidade amazônica e transformá-la. Após 45 anos, como o NAEA vem respondendo a esse desafio? É o que se pergunta neste <em>paper</em>.</p><p> </p><p><strong>Palavras-chave:</strong> NAEA. Utopia criadora. Amazônia. Desenvolvimento. Interdisciplinaridade.</p><p><strong> </strong></p>2019-09-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Papers do NAEAhttp://novoperiodicos.ufpa.br/periodicos/index.php/pnaea/article/view/7577Notas sobre a trajetória do decrescimento: origens, concepções e proposições2019-09-30T16:21:04+00:00Elimar Pinheiro do Nascimentoelimarcds@gmail.comJoão Paulo Faria Tassojpfariatasso@gmail.com<p>Há quase meio século discute-se a finitude dos recursos naturais e a irracionalidade de sua exploração pelo modelo econômico vigente que resultou na presente crise ecológica. Este artigo discute o Decrescimento, uma das saídas propostas à esta crise. Nome propositalmente antipático para que o <em>establishment</em> não se aproprie, como ocorre com o Desenvolvimento Sustentável. O objetivo é desenhar a trajetória do Decrescimento para identificar as possibilidades e limites. Pesquisaram-se as principais publicações que sustentam a proposição. As origens do Decrescimento são múltiplas, tanto de caráter econômico como cultural e as proposições são variadas. Contudo, há três certezas: a ideologia do crescimento, que rege o presente modelo econômico, caso não seja modificado, nos levará a uma catástrofe; medidas paliativas, como as propugnadas pelo Desenvolvimento Sustentável, não conduzem a uma solução da crise ecológica; a saída possível é quebrar a lógica da ideologia do crescimento, buscando uma vida mais simples, com relações sociais mais agradáveis e melhor distribuição, e redução, dos bens materiais. O artigo finaliza perguntando-se sobre a possibilidade de as propostas do Decrescimento serem levadas a cabo, e quais os seus obstáculos.</p><p><strong>Palavras-chave: </strong>Desenvolvimento Sustentável. Decrescimento. Crise Ambiental.<strong></strong></p>2019-09-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Papers do NAEAhttp://novoperiodicos.ufpa.br/periodicos/index.php/pnaea/article/view/7592Amazônia na obra de Elmar Altvater na produção acadêmica sobre Amazônia2019-09-30T16:21:04+00:00Armin Mathisarmin.mathis@gmail.com<p>O texto destaca a importância do cientista política Elmar Altvater para a interpretação crítica dos processos de desenvolvimento da Amazônia e mostra a influência que o seu convivo na região teve para a sua elaboração teórica dos processos de transformação social e económicos geradas pela globalização. Após apresentação do arcabouço teórico elaborado por Altvater para interpretar o processo de valorização da Amazónia, o artigo indica possibilidades e necessidades de ampliar o legado conceitual de Altvater para adequa-lo as mudanças que caraterizaram a região nos últimos trinta anos.</p><p><strong>Palavras-chave: </strong>Amazônia. Elmar Altvater. Espaço funcional. Globalização. Organização. Desenvolvimento regional.</p>2019-09-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Papers do NAEAhttp://novoperiodicos.ufpa.br/periodicos/index.php/pnaea/article/view/7593Técnica, espaço e tempo: grandes objetos urbanos e a difusão da metropolização na Amazônia brasileira2019-09-30T16:21:05+00:00Isaque dos Santos Sousaisaque13@gmail.comSusane Patrícia Melo de Limasusipatricia@gmail.comTiago Veloso dos Santostiago.veloso@ifpa.edu.br<p>O artigo analisa a importância das metrópoles de Belém e Manaus como estruturas urbanas de maior expressão da difusão da metropolização na região amazônica, tendo em vista que a atual configuração dessas cidades passa pela produção de grandes objetos urbanos, cujo papel é essencial na indução da expansão de suas estruturas metropolitanas. Tal fato pode ser observado a partir da construção deles no contexto de efetivação da metropolização regional. A teorização proposta por Santos (2008) acerca da importância dos grandes objetos na Amazônia é o ponto de partida desta reflexão, bem como a tendência atual da metropolização do espaço. Sob o aspecto metodológico, estabeleceu-se como percurso desta pesquisa: i) o levantamento bibliográfico da temática analisada; ii) levantamento documental acerca dos grandes objetos aqui destacados; iii) coleta de iconografia representativa da época em que esses objetos são efetivados no espaço urbano. Assim, aponta-se uma metropolização regional que engendra novas configurações espaciais, ora densas e bem articuladas, ora descontínuas e dispersas quando se comparam as duas realidades empíricas, podendo-se contrapor processos históricos e naturais aos processos políticos e econômicos do plano global, regional, ou mesmo local, que são produtos de um tempo em que o urbano e o metropolitano tendem a ser hegemônicos.</p><p>Palavras-chave: Metropolização regional. Grandes objetos. Belém. Manaus.<br /><br /></p>2019-09-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Papers do NAEAhttp://novoperiodicos.ufpa.br/periodicos/index.php/pnaea/article/view/7594Bem-estar de trabalhadores do setor madeireiro no município de Itaituba, Pará2019-09-30T16:21:05+00:00Cleideane Lima de Moraescleideanni@hotmail.comThiago Almeida Vieirathiago.vieira@ufopa.edu.brIani Dias Lauer-Leiteianilauer@gmail.com<p>O objetivo deste trabalho foi avaliar o bem-estar dos trabalhadores do setor madeireiro no município de Itaituba (PA). Participaram 52 trabalhadores, na faixa etária de 20 a 59 anos, em sua maioria com tempo médio de até 3 anos. Para averiguar o bem-estar foi utilizado o questionário de Indicadores de Bem-Estar Pessoal nas Organizações. O método utilizado foi quantitativo, através de questionário com indicadores de bem-estar pessoal nas organizações, que medem o nível de satisfação dos pesquisados sobres aspectos relacionados ao ambiente de trabalho. O bem-estar dos trabalhadores apresentou média geral de 61%. O Fator com maior nível de bem-estar foi o Suporte Ambiental (73,25%), já os fatores com níveis médios mais baixos foram os fatores Autonomia (42,25%), Salário (52,5%) e Relação com a Chefia (56,75%). A pesquisa é importante para conhecimentos iniciais acerca do bem-estar dos trabalhadores deste setor no município de Itaituba.</p><p>Palavras-chave: Bem-estar. Setor Madeireiro. Amazônia.</p>2019-09-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Papers do NAEAhttp://novoperiodicos.ufpa.br/periodicos/index.php/pnaea/article/view/7595Projetos de desenvolvimento para a Amazônia e a expansão da dendeicultura2019-09-30T16:21:05+00:00Claudiane de Fátima Melo de Sousananni.sousa@gmail.com<p>No ano de 2004, o governo brasileiro lançou o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), um programa orientado para a diversificação da matriz energética brasileira. Como parte desse programa, em 2010 foi lançado o Programa de Produção Sustentável de Óleo de Palma no Brasil. Este programa teve forte impacto na Amazônia brasileira, pois a principal diretriz incluía a expansão da dendeicultura por meio de incentivos fiscais, linhas de créditos para a agricultura familiar e para as empresas produtoras e beneficiadoras de dendê. Os dois programas tinham como objetivo o desenvolvimento sustentável no meio rural, a geração de renda e a inclusão social. Com promessas de melhoria de vida e de renda, agricultores familiares foram incentivados a plantar dendê e muitas famílias fizeram contratos de compra e venda com grandes empresas do ramo. Este trabalho é um recorte de duas pesquisas que foram realizadas nos anos de 2013-2014; 2015-2019 o primeiro para minha dissertação de mestrado e o segundo para minha tese de doutorado. O recorte que aqui apresento chama atenção para os discursos que estão por trás do referido programa, discutindo à qual perspectiva de desenvolvimento este se alinha e ainda problematizar o imaginário sobre a Amazônia que em geral compõe parte do desenho de políticas de desenvolvimento que, via de regra, não tem levado a realidade socioeconômica da região em consideração. Por fim, contraponho as promessas do programa aos resultados obtidos e concluo que esse foi mais um programa de desenvolvimento que não logrou a inclusão social e econômica do homem e da mulher da região amazônica.</p><p>Palavras-chave: Dendeicultura. Biopalma. Biodiesel. Agricultura familiar. Desenvolvimento.</p>2019-09-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Papers do NAEAhttp://novoperiodicos.ufpa.br/periodicos/index.php/pnaea/article/view/7596Território do desenvolvimento regional amazônico2019-09-30T16:21:06+00:00Francisco Perpetuo Santos Dinizfpsdiniz@gmail.com<p>O presente trabalho problematiza a relação existente entre a necessidade de se repensar o território do planejamento de desenvolvimento regional amazônico, que está fundamentado em pressupostos teórico-metodológicos advindos da ciência moderna e na construção de projetos alternativos de desenvolvimento edificados em bases comunitárias, considerando os espaços físicos, onde sujeitos locais reproduzem seus cotidianos. Assim, objetivamos contribuir com os debates acerca do desenvolvimento regional a partir da consideração do que denominamos de “território-rizoma”. O trabalho tem um caráter qualitativo, bibliográfico e exploratório, cuja técnica de discussão de dados pautou-se na análise de conteúdo e os resultados demonstraram que o planejamento regional amazônico deve ser pensado considerando os territórios endógenos locais.</p><p>Palavras-chave: Ciência Moderna. “Território-rizoma”. Desenvolvimento de base comunitária.</p>2019-09-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Papers do NAEAhttp://novoperiodicos.ufpa.br/periodicos/index.php/pnaea/article/view/7597Lazer na região norte do Brasil: as práticas cotidianas das diferentes classes sociais2019-09-30T16:21:06+00:00André Henrique Chabaribery Capiandrechacapi@gmail.comMirleide Chaar Bahiamirleidebahia@gmail.comRita Maria Peloso Grassoritapeloso13@gmail.comEdmur Antonio Stoppastoppa@usp.brHélder Ferreira Isayamahelderisayama@yahoo.com.br<p>Esse estudo é fruto de uma pesquisa financiada pelo Governo Federal que objetivou compreender três questões: o que o brasileiro faz como lazer? O que gostaria de fazer, mas não faz como vivência de lazer? E por que não o faz? Especificamente, nesse texto tivemos como objetivo abordar as vivências de lazer da população que reside na região norte brasileira considerando o recorte da categoria classe social. A amostra desta investigação foi composta pelos dados dos sujeitos residentes na região norte do território brasileiro com idade superior a sete anos de idade. O instrumento de coleta foi o questionário estruturado, composto por perguntas abertas e fechadas. Os resultados da pesquisa trazem aspectos que demonstram, especificamente, como as pessoas da Região Norte têm vivenciado o lazer, com as especificidades demarcadas pelas diversas classes sociais. Alguns indicadores da pesquisa evidenciam um maior acesso da classe A1 a diversas atividades de lazer, pois estas se tornam mais acessíveis devido as melhores condições financeiras e culturais, como é o caso das turísticas, que para esse grupo se destacou.</p><p>Palavras-chave: Lazer. Classes Sociais. Região Norte. Práticas.</p>2019-09-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Papers do NAEAhttp://novoperiodicos.ufpa.br/periodicos/index.php/pnaea/article/view/7598O graffiti e a paisagem da cidade: arte, ação e cultura em Campos dos Goytacazes2019-09-30T16:21:07+00:00Elis de Araújo Mirandaelismiranda10@gmail.comArthur Nogueira Rangelarthur_nr2@yahoo.com.br<p>O presente trabalho apresenta a análise das referências simbólicas impressas na paisagem urbana da cidade de Campos dos Goytacazes – RJ produzidas por grafiteiros entre os anos de 2004 e 2018. Nessa perspectiva, o graffiti é entendido enquanto uma arte libertária que busca difundir novas ideias, mensagens políticas e referências culturais do lugar. Um movimento artístico que vem passando por processos de ressignificações em sua própria estrutura organizacional, em suas técnicas e estética. Dessa forma, este estudo possibilita um entendimento da criação de uma nova paisagem urbana, onde o sentido da representação é descrito sob a ótica dos artistas, criadores desses novos significados. Os grafiteiros são os sujeitos das ações e as crews constituem-se nos grupos nos quais os sujeitos encontram-se inseridos e podem definir tipos de ações diferenciadas que (re)elaboram cotidianamente a paisagem urbana. A paisagem, portanto, é produto e produtora de ações realizadas por agentes culturais/políticos.</p><p>Palavras-chave: Graffiti. Ação. Paisagem. Política Cultural.</p>2019-09-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Papers do NAEAhttp://novoperiodicos.ufpa.br/periodicos/index.php/pnaea/article/view/7599Do tombamento ao plano diretor municipal: processos, demandas e planejamento urbano na cidade de Baião-PA2019-09-30T16:21:07+00:00Stéfano da Paixão Santosstefanosantos@gmail.comFrancisca Ferreira Michelonfmichelon.ufpel@gmail.com<p>Este estudo está debruçado sobre o processo de tombamento do patrimônio edificado ocorrido na cidade de Baião, Estado do Pará, e seus possíveis desdobramentos políticos e administrativos impelidos ao poder público local. Neste espaço, investigamos no próprio processo em questão, clareamentos sobre os papeis desempenhados entre sociedade civil e o poder do Estado na preservação e proteção do patrimônio cultural, bem como, compreender a efetividade dos instrumentos legais de intervenção e gestão do espaço urbano, tais como a Constituição Federal, Estatuto da Cidade, Plano Diretor Municipal, Lei Orgânica Municipal, entre outros. Desta forma, pautado na experiência vivida ao longo do processo de patrimonialização em Baião, o texto apresenta reflexões focadas na relação entre o projeto de intervenção urbanística em área patrimonializada e a necessidade de desenvolvimento de uma política de preservação do patrimônio edificado e sua área de entorno.</p><p>Palavras-clave: Patrimônio Cultural. Tombamento. Plano Diretor Municipal. Planejamento Urbano.</p>2019-09-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Papers do NAEAhttp://novoperiodicos.ufpa.br/periodicos/index.php/pnaea/article/view/7616Sumário2019-09-30T16:21:02+00:00Papers Naeapapers_naea@ufpa.br2019-09-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Papers do NAEAhttp://novoperiodicos.ufpa.br/periodicos/index.php/pnaea/article/view/7634Revista Papers do NAEA, Volume 28, Nº 12019-09-30T16:21:07+00:00Silvio Figueiredoslima@ufpa.brRevista Papers do NAEA, Volume 28, Nº 12019-09-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Papers do NAEAhttp://novoperiodicos.ufpa.br/periodicos/index.php/pnaea/article/view/7600Festa, religião e cidade: experiência e expertise2019-09-30T16:21:07+00:00Léa Freitas Perezleafreitasperez@gmail.comDesde já me escuso de não ter power point para apresentar, do mesmo modo que não tenho facebook, nem twitter. Definitivamente não sou moderna e me recuso a ser contemporânea, no senso atribuído por Agamben. Ora bem, mas o que é ser contemporâneo? Aprendi com Agamben, e peço licença para uma citação longa, mas fundamental relativamente ao que quero pontuar: “Pertence verdadeiramente ao seu tempo, é verdadeiramente contemporâneo, aquele que não coincide perfeitamente com este, nem está adequado as suas pretensões e é, portanto, nesse sentido, inatual; mas, exatamente por isso, exatamente através desse deslocamento e desse anacronismo ele é capaz, mais do que os outros, de perceber e apreender o seu tempo. Essa não-coincidência, essa discronia, não significa, naturalmente, que contemporâneo seja aquele que vive num outro tempo, um nostálgico que se sente em casa mais na Atenas de Péricles, ou na Paris de Robespierre e do marquês de Sade do que na cidade e no tempo em que lhe foi dado viver. Um homem inteligente pode odiar o seu tempo, mas sabe, em todo caso, que lhe pertence irrevogavelmente. Sabe que não pode fugir ao seu tempo.2019-09-30T00:00:00+00:00Copyright (c) 2019 Papers do NAEA