Pontes para uma atuação psicofísica: resenha Criativa a partir da primeira parte da obra Psychophysical Acting: An intercultural approach after Stanislavski, de Phillip Zarrilli
ResumoEste trabalho se apresenta sob a denominação “resenha criativa”. Trata-se de um formato que pretende apresentar ao leitor brasileiro, não versado na língua inglesa, número bastante considerável de passagens textuais em língua portuguesa do primeiro capítulo da obra de Phillip B. Zarrilli intitulada Psychophysical Acting: An intercultural approach after Stanislavski. Para tanto, aproveito a metáfora que Eugênio Barba utiliza para definir esta obra de Zarrilli, isto é, “uma paisagem feita de pontes”. A partir desta metáfora desenvolvo uma narrativa na qual dois personagens – Luka Paranoid e Atrizg, mestre e discípula – seguirão atravessando as “pontes” que Zarrilli constrói em sua obra. A travessia, desse modo, se estabelece como a alegoria para a compreensão e prática de uma atuação psicofísica alicerçada no treinamento com artes marciais e meditativas asiáticas. Tal procedimento de escrita encontra-se afinado com a proposta de escrita criativa de Sylvie Fortin.AbstractThis work is presented under the denomination “creative review”. It is a format that intends to present to the Brazilian reader, not versed in the English language, quite a considerable number of textual passages in Portuguese language from the first chapter of the work of Phillip B. Zarrilli entitled Psychophysical Acting: An intercultural approach after Stanislavski. To do so, I take advantage of the metaphor that Eugenio Barba uses to define this work of Zarrilli, that is, “a landscape made of bridges”. From this metaphor I develop a narrative in which two characters - Luka Paranoid and Atrizg, master and disciple - will continue to cross the “bridges” Zarrilli builds in his work. The crossing thus establishes itself as the allegory for the understanding and practice of a psychophysical performance grounded in training with Asian meditative and martial arts. Such a writing procedure is in tune with Sylvie Fortin’s creative writing proposal.