Grada Kilomba e Rosana Paulino: duas pérolas negras atlânticas à beira do Tejo – lembranças do olhar, do escutar e do observar

Autores

  • Luzia Gomes Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.18542/arteriais.v4i7.6943

Resumo

ResumoNeste artigo de percurso expositivo, apresento as minhas lembranças de visitante-poeta nas exposições "The Most Beautiful Language" e "Secrets to Tell» de Grada Kilomba", e "Atlântico Vermelho" de Rosana Paulino, ambas realizadas na cidade de Lisboa em outubro de 2017. Assim como, teço reflexões problematizadoras sobre exposições, arte, racismo e lugar de enunciação artística. Regresso a Lisboa em pensamento, imagens, palavras, água e som para afirmar que representatividade negra importa nas duas margens atlânticas. E sigo almejando que no Brasil e em Portugal num futuro bem próximo, exposições como a da Grada Kilomba e da Rosana Paulino, sejam constantes e não, raras pérolas negras.AbstractIn this expositive article I present my memories as a visitor-poet at the exhibitions “The Most Beautiful Language” and “Secrets to Tell” by Grada Kilomba and “Atlântico Vermelho” by Rosana Paulino, both held in the city of Lisbon in October 2017. As well as I have problematizing reflections about expositions, art, racism and place of artistic enunciation. I return to Lisbon in thought, images, words, water and sound to affirm that black representation matters on the two Atlantic Margins. And I am still aiming that in the near future expositions such as Grada Kilomba’s and Rosana Paulino’s are constant in Brazil and Portugal and not rare black pearls.

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Publicado

2019-04-23

Edição

Seção

Artigos