CLASSES DE EQUIVALÊNCIA E CLASSES FUNCIONAIS VIA PROCEDIMENTO GO/NO-GO COM ESTÍMULOS COMPOSTOS

Autores

  • Luiza Chagas Brandão USP
  • Rafael Diego Modenesi USP
  • Paula Debert USP

DOI:

https://doi.org/10.18542/rebac.v10i1.1476

Resumo

Este estudo pretendeu verificar se classes de equivalência estabelecidas por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos também se constituem em classes funcionais. Participaram do estudo quatro estudantes adultos que foram submetidos a quatro fases. Na primeira fase, estímulos compostos eram apresentados sucessivamente na tela do computador por quatro segundos. Respostas emitidas diante de alguns compostos (A1B1, A2B2, B1C1 e B2C2) eram reforçadas, enquanto respostas emitidas diante de outros (A1B2, A2B1, B1C2 e B2C1) não eram. Outra fase envolveu o treino de respostas diferentes aos estímulos A1 e A2. Nas duas outras fases, foram conduzidos testes de relações condicionais emergentes (BA, CB, AC e CA) para verificar o estabelecimento de classes de equivalência, e testes de discriminação simples com os estímulos A1, A2, B1, B2, C1 e C2 para verificar estabelecimento de classes funcionais. Dos quatro participantes do estudo, os três que apresentaram desempenhos indicativos de formação de classes de equivalência também mostraram formação de classes funcionais. O outro participante não mostrou emergência de classes de equivalência ou classes funcionais. Os resultados encontrados indicam que o treino com o procedimento estudado pode gerar tanto classes de equivalência como classes funcionais. Palavras-chave: classes de equivalência, classes funcionais, transferência de função, procedimento go/no-go, adultos. 

Biografia do Autor

Rafael Diego Modenesi, USP

Doutor em Psicologia Experimental pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo

Downloads

Publicado

2014-03-21

Edição

Seção

Relatos de Pesquisa