É POSSÍVEL FAZER UMA ANÁLISE COMPORTAMENTAL DA INTELIGÊNCIA?
DOI:
https://doi.org/10.18542/rebac.v11i1.2382Resumo
O estudo da inteligência iniciou-se no século XIX com a investigação da origem das diferenças individuais. Desde então, variados testes, teorias e modelos de inteligência foram criados. Durante várias décadas, a utilidade do conceito “inteligência” foi questionada por analistas do comportamento, uma vez que eles buscam identificar as variáveis ambientais que controlam o comportamento. O objetivo deste artigo é revisar a literatura que aborda a inteligência por uma perspectiva comportamental, baseando-se principalmente nas Teorias de Equivalência de Estímulos e das Molduras Relacionais. Algumas críticas da área ao conceito de inteligência serão apresentadas, bem como explorar-se-á uma possibilidade comportamental de análise desse construto. As evidências empíricas que apontam uma conexão entre repertórios de responder relacional derivado e o funcionamento intelectual serão discutidas. O diálogo entre a Análise do Comportamento e a Psicometria permite que as contribuições das duas se complementem para o planejamento de intervenções efetivas, o que é visto como o objetivo maior de ambas as áreas. Palavras-chave: inteligência, molduras relacionais, responder relacional derivado, equivalência de estímulos, psicometria, intervençãoDownloads
Arquivos adicionais
Publicado
2016-09-17
Edição
Seção
Artigos Teóricos
Licença
Os autores dos manuscritos aceitos e que não precisarem realizar modificações substanciais devem enviar ao Editor uma cópia digital da verão final acompanhada por carta assinada por todos os autores, indicando que os direitos autorais de reprodução e divulgação do artigo serão da Revista Brasileira de Análise do Comportamento.