Autocontrole em crianças: efeitos do atraso do reforço e da quantidade de exposição às contingências

Autores

  • Emmanuel Zagury Tourinho Universidade Federal do Pará
  • Jussara Rocha Batista Universidade Federal do Pará
  • Audrey Branches Soares Universidade Federal do Pará
  • Paula Tatiana Hinvaitt Universidade Federal do Pará
  • Liane Jorge de Souza Dahás Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.18542/rebac.v5i1.724

Resumo

Estudos na análise experimental do comportamento têm verificado o efeito da magnitude e do atraso do reforço na emissão de respostas autocontroladas e impulsivas. Estudos com procedimentos semelhantes, com crianças com desenvolvimento típico, têm revelado dados discrepantes. Três variáveis podem ter sido relevantes para produzir as divergências: 1. a quantidade de exposição às contingências; 2. a utilização da progressão do atraso do reforço; e 3. o uso de fichas como reforço, que variavam quanto à quantidade e características físicas. Com a finalidade de avaliar o efeito dessas variáveis, foram realizados quatro estudos, com crianças de cinco a sete anos de idade. Foram manipulados diferentes números de sessões, a utilização da progressão do atraso do reforço em contraste com o atraso fixo do reforço e dimensões do estímulo (tipo de ficha). Os dados não mostraram diferenças consistentes entre o uso da progressão do atraso do reforço e do atraso fixo. Um maior número de sessões e a utilização de fichas que variavam quanto à quantidade e características físicas podem produzir maior frequência de respostas autocontroladas do que um menor número de sessões e a utilização de fichas que variavam apenas quanto à quantidade. Palavras-chave: autocontrole, esquemas concorrentes encadeados, progressão do atraso do reforço.

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Publicado

2012-02-23

Edição

Seção

Artigos Teóricos