EFEITOS DO CLONAZEPAM NA ESQUIVA INIBITÓRIA NO PEIXE-DOURADO (CARASSIUS AURATUS)

Autores

  • Paula Danielle Palheta Carvalho Universidade Federal do Pará
  • Amauri Gouveia Jr Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.18542/rebac.v6i1.989

Resumo

O objetivo do presente trabalho foi verificar o efeito do clonazepam na esquiva inibitória (EI) de um ambiente branco em peixes-dourados, descrito como aversivo para peixes dessa espécie. Foram utilizados 30 peixes dourados distribuídos em quatro grupos, conforme a concentração de fármaco (0 mg/ml, n = 9; 0,001 mg/ml, n = 7; 0,003 mg/ml, n = 7; e 0,006 mg/ml, n = 7). A droga foi administrada por via hídrica em 86 ml de água por 180 segundos. Para EI, foi utilizado um aquário dividido em dois compartimentos, um preto e um branco, por uma porta corrediça, sendo o animal inicialmente colocado no compartimento preto. Após 180 s, a porta foi removida e o tempo de travessia para o compartimento branco foi registrado (latência), cada travessia correspondendo a uma tentativa, sendo sete no total. Os dados foram analisados por ANOVA de duas vias seguida do teste de Dunnet. Os resultados indicaram diferença estatisticamente significativa na latência entre as tentativas, com aumento da latência. O teste de Dunnet mostrou diferença significativa entre as tentativas 1 e 6 e 1 e 7 e entre os grupos controle e grupo com a concentração de 0,006 mg/ml. Os dados indicam: 1) redução do valor aversivo do lado branco, o que demonstra o efeito ansiolítico do clonazepam; e 2) que o clonazepam não impediu a esquiva inibitória. Palavras-chave: esquiva inibitória, clonazepam, Carassius auratus.

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Publicado

2012-12-06

Edição

Seção

Relatos de Pesquisa