Aprendizagem significativa sobre polímeros a partir de experimentação e problematização
DOI:
https://doi.org/10.18542/amazrecm.v14i30.4950Palavras-chave:
sequência didática (SD), aprendizagem significativa, polímerosResumo
Neste estudo investigamos sobre a aprendizagem de alunos da terceira série do ensino médio em aulas de química por meio atividades relacionadas ao conteúdo Polímeros em uma Sequência Didática (SD). A metodologia utilizada empregou abordagem do tipo qualitativa, utilizando alguns elementos de análise textual discursiva, fundamentada em atividades experimentais. Os alunos participantes da pesquisa formaram dois grupos, sendo um composto por alunos de uma escola da rede privada e outros de uma escola da rede pública de ensino. Inicialmente foram investigados os conhecimentos prévios dos alunos sobre o conteúdo em questão, com base na Teoria da Aprendizagem Significativa. Em seguida, as atividades da sequência didática foram desenvolvidas e se procedeu à análise dos discursos dos alunos por meio das respostas a questionamentos. As estratégias utilizadas se mostraram motivadoras e serviram como organizadores prévios para os subsunçores. À medida que os subsunçores tornaram-se mais elaborados foi possível aos alunos compreender informações novas e aprender significativamente. Nesse contexto, podemos considerar que as atividades da SD se relacionaram com os conceitos sobre polímeros já existentes na estrutura cognitiva de cada aluno.Referências
AMARAL, L. Trabalhos práticos de química. São Paulo: Nobel, 1996.
AUSUBEL, D.P. Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. 2ª ed. Coimbra: Platano Edições Técnicas, 2003.
BALDISSERA, A. Pesquisa-ação: uma metodologia do “conhecer” e do “agir” coletivo. Sociedade em Debate, v. 7, n.2, p. 5-25, 2001.
BRASIL. Ministério da Educação – MEC, Secretaria de Educação Média e Tecnológica – Semtec. PCN + Ensino Médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais – Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/Semtec, 2002.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretária de Educação Básica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília, 2006.
CHASSOT, A. Para que(m) é útil o ensino? 2.ed. Canoas: Ed. ULBRA, 2004.
DOW, Sobre a Dow. 2015. Disponível em: http://www.dow.com/brasil/empresa/discover-dow.htm. Acessado em: 25/02/2017.
HAGE JUNIOR, E. Aspectos históricos sobre o desenvolvimento da ciência e tecnologia de polímeros. Revista Polímeros: Ciência e Tecnologia. São Carlos, v. 8, n. 2, p. 6-9, 1998.
MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2ª ed. Brasília: Cortez, 2000.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de Pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MILARÉ, T.; RICHETTI, G. P.; ALVES FILHO, J. P. Alfabetização científica no ensino médio: Uma análise dos temas da seção química e sociedade da revista química nova na escola. Química Nova na Escola, v. 31, n. 3, p. 165-171, 2009.
MORAES, R. Uma tempestade de luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Ciência & Educação, v.9, n. 2, p. 191 – 211, 2003.
MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. Análise Textual Discursiva. Ijuí: Ed. Unijuí, 2006.
MOREIRA, M.A. Aprendizagem significativa: da visão clássica à visão crítica. In: Anais do V Encontro Internacional sobre Aprendizagem Significativa, Madrid. p. 1-15, 2006.
MOREIRA, M. A. Negociação de significados e aprendizagem significativa. Ensino, Saúde e Ambiente, v. 1, n. 2, p. 2-13, 2008.
MOREIRA, M. A. Subsídios teóricos para o professor pesquisador em ensino de ciências: A teoria da aprendizagem significativa. 1ª ed. Porto Alegre: não informado, 2009, (compilação de trabalhos publicados).
MOREIRA, M. A.; MASINI, E. F. S. Aprendizagem Significativa: a teoria da David Ausubel. 2ª Ed., São Paulo: Ed. Centauro, 2006.
NOVAK, J. D.; GOWIN, D. B. Aprender a aprender. Lisboa: Plátano Edições Técnicas. 1996, Tradução ao português, de Carla Valadares.
RIBEIRO, T. N. O ensino de razões trigonométricas no triângulo retângulos a partir de situações aplicadas à Física: Um estudo baseado nas unidades de ensino potencialmente significativas (UEPS). Tese de doutorado. Universidade Anhanguera de São Paulo, 2015.
SANTOS, B. F. Ensino de Química em diferentes contextos sociais. Amazônia: Revista de Educação em Ciências e Matemática, v. 13, n. 28, p. 104-118, 2017.
SANTOS, G. G.; SOUZA, D. N. Experimentação real versus experimentação ideal no ensino de ciências e a prática do pensamento crítico. Scientia Plena, v. 12, p. 1-11, 2016.
SOUZA, L. A. "Sexo seguro com poliuretano"; Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com.br/quimica/sexo-seguro-com-poliuretano.htm. Acesso em 17 de abril de 2016.
WARTHA, E. J.; LEMOS, M. M. Abordagens investigativas no ensino de Química: limites e possibilidades. Amazônia: Revista de Educação em Ciências e Matemática, v. 12, n. 24, p. 05-13, 2016.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman, 2001.