A História da matemática e os conhecimentos prévios dos professores como subsídios para o planejamento de um curso sobre geometria esférica e hiperbólica
DOI :
https://doi.org/10.18542/amazrecm.v10i20.2298Mots-clés :
História da matemática, aprendizagem significativa, ensino de geometria, planejamentoRésumé
O objetivo desta pesquisa foi estudar como a evolução histórica da Matemática, tendo como pano de fundo a evolução da geometria, pode auxiliar na formação continuada do professor de Matemática. Para tanto, a sugestão é para um planejamento de curso sobre geometria esférica e hiperbólica estruturado a partir de pressupostos teóricos da aprendizagem significativa, direcionado principalmente a professores de Matemática que atuam no ensino médio. O planejamento do curso foi estruturado: em dados sobre a história da geometria, buscando evidenciar como os conceitos elementares de geometria esférica e hiperbólica desenvolveram-se historicamente; nos conhecimentos prévios mais comuns encontrados na literatura, incluindo um breve esboço de noções identificadas em uma amostra de professores de Matemática de ensino médio e em sugestões de leituras de resultados de pesquisas recentes sobre os processos de ensino e aprendizagem de Matemática. Pretende-se fornecer aos professores elementos de reflexão que lhe proporcionem mudança de postura, através do questionamento da visão da Geometria, enquanto processo de construção e sobre sua própria prática de ensino. A metodologia sugerida privilegia o trabalho coletivo, com a realização de debates e sínteses. As atividades mencionadas são acompanhadas de justificativas sobre a escolha do tema e objetivos.Références
ALMOULOUD, S. A. A geometria no ensino fundamental: reflexões sobre uma experiência de formação envolvendo professores e alunos. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, n. 27, p. 94 - 108, Set /Out /Nov /Dez 2004.
ANDRADE, M.L.T. Geometria esférica: uma sequência didática para a aprendizagem de conceitos elementares no ensino básico, 2011, 120f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
AUSUBEL, D.P.Aquisição e retenção de conhecimentos: Uma perspectiva cognitiva Editora Plátano, 2003.
AUSUBEL, D.P; NOVAK, J.D.; HANESIAN, H. Psicologia Educacional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.
BONGIOVANI, V. De Euclides às geometrias não euclidianas. Revista Iberoamericana de Educación Matemática. São Paulo, v.1, n. 22, p. 37-51, 2010.
BRUM, W.P. Abordagem de conceitos elementares de geometria esférica e hiperbólica no ensino médio usando uma sequência didática, 2013, 187f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências Naturais e Matemática) - Universidade Regional de Blumenau.
CARRASCOSA, J., PEREZ, D. e Valdés, P. Como ativar a aprendizagem significativa conceitos e teorias? Santiago: OREALC / UNESCO, 2005.
CARVALHO, Maria Aparecida da Silva de; CARVALHO, Ana Márcia Fernandes Tucci de Carvalho. O ensino de geometria não euclidiana na educação básica. In: XIII Conferência Interamericana de Educação Matemática, 2011, Recife.
CAVICHIOLO, C.V. Geometrias não euclidianas na formação inicial do professor de matemática: o que dizem os formadores. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal do Paraná.
COLL, C.; MARCHESI, A.; PALACIOS, J. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia da educação escolar. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
DUSCHL, R.A. Más allá del conocimiento: los desafios epistemológicos y sociales de laenseñanza mediante el cambio conceptual.Enseñanza de lasCiencias, v.13, n.1, p. 3-14, 1995.
FERREIRA, L. Construção de atividades parar o ensino de geometria hiperbólica. Anais do Encontro de Produção Científica e Tecnológica. São Paulo, 2011.
KALEFF, A.M. Desenvolvimento de Atividades Introdutórias ao Estudo das Geometrias não Euclidianas: Atividades Interdisciplinares para Sala de Aula e Museus Interativos. In: Congresso Brasileiro de Extensão Universitária, n. 2, 2004. Belo Horizonte.
LEIVAS, J.C.P. Educação geométrica: reflexões sobre ensino e aprendizagem em geometria. Revista SBEM-RS, Porto Alegre, n. 13, v.1, p. 9-16, 2012.
MARTOS, Z.G. Geometrias não euclidianas: uma proposta metodológica para o ensino de Geometria no Ensino Fundamental. Rio Claro, 2002. 143f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática) – Instituto de Geociências e Ciências exatas, Universidade Estadual Paulista.
MELO, E.M. A topologia no ensino médio: uma proposta de um novo olhar com mapas conceituais. Anais do XI Encontro nacional de Educação Matemática: educação matemática retrospectivas e perspectivas. Curitiba, 2013.
MENDES, I. A. O uso da história da matemática: reflexões teóricas e experiências. Belém:EDUEPA, 2001.
MENDIOLA G. F. Arte rupestre: epistemología, estética y geometría. Sus interrelaciones con la simetría de la cultura. Ensayo de explicación sobre algunas ideas centrales de Adolfo Maugard y Beatriz Braniff. En Rupestre/web, http://rupestreweb.tripod.com/mendiola2.html. 2002. Acesso em 20/10/2013.
MOREIRA, M. A. Mapas conceituais e aprendizagem significativa. São Paulo: Centauro, 2010.
MOREIRA, M.A.; MASINI, E. F. S. Aprendizagem significativa: A teoria de David Ausubel. São Paulo: Centauro, 2001.
MORTIMER, E. F. Pressupostos epistemológicos para uma metodologia de ensino de química: mudança conceitual e perfil epistemológico. Química Nova, v. 15, n. 3, p. 242-249, 2000.
NOVAK, J.D.; GOWIN, B. D. Aprender a Aprender. Lisboa: Plátano Edições Técnicas, 1996.
SILVA, A.F.A. Ensino e aprendizagem de Ciências nas séries iniciais: concepções de um grupo de professoras em formação. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ensino de Ciências, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP., 2006.
OLIVEIRA, S. S. Concepções alternativas e ensino de biologia: como utilizar estratégias diferenciadas na formação inicial de licenciados. Curitiba: UFPR. Educar, n. 26, p. 233-250, 2005.
PÉREZ, D. Formação de Professores de Ciências: tendências e inovações. 3ª. ed. São Paulo: Cortez, 1998.
POZO, J.I. Teorias cognitivas da aprendizagem. 3ª. ed. São Paulo: Artes Medicas, 1998.