A argumentação e o potencial metacognitivo de uma atividade experimental baseada na POA (previsão-observação-argumentação)

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DOI :

https://doi.org/10.18542/amazrecm.v14i29.5569

Mots-clés :

incidentes metacognitivos, Previsão-Observação-Argumentação, atividade experimental, fotossíntese, respiração

Résumé

Esta pesquisa apresenta incidentes metacognitivos de alunos do ensino médio ao vivenciar uma atividade experimental sobre fotossíntese e respiração baseada na Previsão-Observação-Argumentação. A atividade inclui retomada dos conteúdos, elementos do argumento e guias de scripts. O experimento selecionado objetivou aplicar conhecimentos de biologia em um contexto real e desenvolver habilidades argumentativas. Consistia em colocar uma planta em dois tubos contendo água com fenolftaleína, onde um ficaria em uma câmara escura e outro no claro. Foi solicitado aos alunos prever o que aconteceria com cada tubo e comparar com as mudanças na cor do pH. Participaram 8 alunos sendo a atividade realizada em grupos cooperativos promovendo discussão a partir da perspetiva de participação em práticas científicas. Concretamente foram analisados incidentes metacognitivos presentes no discurso dos alunos quando justificavam suas conclusões baseadas nos dados obtidos no experimento. Os resultados indicaram 4 categorias de incidentes metacognitivos: confirmação, monitoramento, mudança positiva e mudança negativa. Nos discursos mostraram maior habilidade para observar dados experimentais e justificar depois de confrontar suas previsões iniciais com conhecimento científico. No entanto, apresentaram dificuldades em argumentar suas explicações (incidente metacognitivo de mudança negativa). Sinalizamos que as atividades envolvendo a argumentação favoreceram a capacidade de autorregulação do processo de aprendizagem

Bibliographies de l'auteur-e

Marcia Gorette Lima da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Graduada em Quimica Industrial pela UFPA (1991) e em Licenciatura em Química (1999) pela UFRN, mestre em Engenharia Química (1995) pela UFRN, especialista em CTS pela Universidade de Oviedo (2001), doutora em Educação (2003) pela UFRN e pós-doutorado (2014) em Ensino de Ciências pela Universidad Autonoma de Barcelona (Espanha) como bolsista Capes. Atuou na escola da educação básica por 10 anos. É vinculada ao Instituto de Química da UFRN como professor Associado II. Entre as funções atuais inclui a coordenação do doutorado em Ensino de Ciências e Matemática da UFRN e a participação como membro do projeto de pesquisa Observatório da Educação (OBEDUC-2013). Coordenou o Programa de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID) no curso de Licenciatura em Química no período de 2008-2013, exerceu cargo de vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Naturais e Matemática (mestrado profissional) da UFRN e atuou como coordenadora pedagógica do Programa de Bolsas REUNI na Pro-Reitoria de Pós-Graduação, coordenou e atuou como membro do Programa de Licenciaturas Internacionais (PLI) com a Universidade de Coimbra e na Universidade do Minho, no período de 2010 a 2014. Tem experiência na área de Educação em Química atuando, principalmente, com argumentação no ensino de ciências e formação de professores.

Solange Wagner Locatelli, Universidade Federal do ABC - UFABC

Doutora e Mestre em Ensino de Ciências (Química) pela USP. Bacharel e licenciada em Química pela USP. Experiência na docência para a educação básica/ superior e na formação de professores. Desde 2016 é professora adjunta na Universidade Federal do ABC, onde também coordena o subprojeto de Química no PIBID e é credenciada no Programa de Pós-Graduação em Ensino e História das Ciências e da Matemática. Formação e coordenação do PECME - Grupo de Pesquisa em Ensino de Ciências e Metacognição desde 2017. Linha de pesquisa: Pesquiso na área de ensino de ciências/química. Tenho como principais interesses - 1) pesquisar aspectos da metacognição no ensino-aprendizagem e na formação de professores, estratégias metacognitivas - como por exemplo, a utilização de desenhos, imagens, jogos, mapas conceituais, aulas investigativas na educação básica, utilização de portfólios; 2)(auto)avaliação no ensino de ciências/química e 3) educação de surdos

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Publié-e

2018-07-05