Menos com menos dá menos, menos vezes menos dá mais: problemas de tradução?

Autores

  • Dailson Evangelista Costa Universidade Federal do Tocantins (UFT) Curso de Licenciatura em Matemática http://orcid.org/0000-0001-6068-7121
  • Mônica Suelen Ferreira de Moraes Universidade Federal do Tocantins (UFT) Curso de Licenciatura em Matemática
  • Marisa Rosâni Abreu Silveira Universidade Federal do Pará (UFPA) Instituto de Educação Matemática e Científica (IEMCI)

DOI:

https://doi.org/10.18542/amazrecm.v14i30.4837

Palavras-chave:

Problemas de tradução, Operações com números positivos e negativos, Linguagem matemática.

Resumo

Este trabalho tem o objetivo de discutir alguns problemas encontrados na tradução de textos escritos em linguagem matemática para a linguagem natural, em situações de ensino e aprendizagem, em particular, destacando a adição e subtração, multiplicação e divisão com números positivos e negativos. Para tanto, justifica-se pela necessidade de alguns estudos em tradução sob a perspectiva de filósofos, matemáticos e educadores matemáticos com a finalidade de termos referenciais teóricos para analisarmos a tradução sob o ponto de vista pedagógico. Para isso, tenta-se construir compreensões sobre o seguinte questionamento: Por que os alunos confundem as operações, adição e subtração com multiplicação e divisão, entre números positivos e negativos? Os encaminhamentos metodológicos tomados partiram de apontamentos teóricos na perspectiva do rigor (GRANGER, 1989), do uso do simbolismo (WHITEHEAD, 1987), da episteme grega (LIZCANO, 1993), e sobretudo, sobre regras e acordos (SEGATTO, 2010). Os resultados das discussões teóricas apontam que a regra usual, menos vez menos dá mais, carrega, sutilmente, uma falta de rigor na tradução e que a regra é aceita devida ser a única que mantém o resultado das operações realizadas, independentemente da maneira de se resolver. Percebemos, também, que existem alguns problemas de tradução da linguagem natural para a linguagem matemática e vice-versa.

Biografia do Autor

Dailson Evangelista Costa, Universidade Federal do Tocantins (UFT) Curso de Licenciatura em Matemática

Doutorando em Educação em Ciências e Matemática pelo Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGECEM) da Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática (REAMEC). Mestre em Educação Matemática pelo Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas (PPGECM), do Instituto de Educação Matemática e Científica (IEMCI), da Universidade Federal do Pará (UFPA), com bolsa de estudo da CAPES (2012/2013). Graduado em Licenciatura em Matemática pela Universidade Federal do Tocantins (UFT-2012).

Mônica Suelen Ferreira de Moraes, Universidade Federal do Tocantins (UFT) Curso de Licenciatura em Matemática

Doutoranda em Educação em Ciências e Matemática pelo Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGECEM) da Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática (REAMEC). Mestre em Educação Matemática pelo Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas (PPGECM), do Instituto de Educação Matemática e Científica (IEMCI), da Universidade Federal do Pará (UFPA), com bolsa de estudo da CAPES (2011/2013). Graduada em Licenciatura em Matemática pela Universidade do Estado do Pará (UEPA-2010).

Marisa Rosâni Abreu Silveira, Universidade Federal do Pará (UFPA) Instituto de Educação Matemática e Científica (IEMCI)

Possui Graduação em Matemática-Licenciatura Plena (1985), Especialização em Matemática (1988), Especialização em Filosofia do Conhecimento e da Linguagem (1995) pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Mestrado em Educação (2000) e Doutorado em Educação (2005) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com Estágio Doutoral na Universidade de Paris 7 e Estágio Pós-Doutoral no Institut d?Histoire et de Philosophie des Sciences et des Techniques da Université Paris 1 (Sorbonne). Atualmente é professora associada ao Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática e professora do Curso de Licenciatura Integrada em Educação em Ciências, Matemática e Linguagens da Universidade Federal do Pará, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino e aprendizagem da Matemática, discurso pedagógico, construção do conceito matemático, linguagem matemática, matemática e linguagens, tradução de textos matemáticos. Vice-Coordenadora do Polo Acadêmico UFPA/REAMEC. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Linguagem Matemática.

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Publicado

2018-10-15

Edição

Seção

Artigos Científicos