O artigo trata das relações entre os moradores da vila de Joanes, na ilha do Marajó, e o patrimônio arqueológico, considerando a incorporação do repertório icônico da arqueologia no artesanato produzido pelas artesãs locais. Com base nesse estudo de caso, concluo que, mais do que informar sobre as percepções locais acerca do passado, as imagens criadas pelas artesãs revelam aspectos de relações sociais estabelecidas no presente.Palavras-chave: artesanato, patrimônio arqueológico, Amazônia