Este artigo explora a história de colonos que enfrentam os desafos de fronteiras agrícolas em expansão, e de como estes desafos se refetem nas escolhas de uso da terra e nas estratégias econômicas que se desdobram ao longo da vida dos assentamentos. A área de estudo é um projeto de reforma agrária no Estado do Acre, Brasil. Os resultados indicam que a maior parte das famílias busca a diversifcação das estratégias de sustento, e se aproveitam de novas oportunidades como forma de se proteger contra incertezas relacionadas à renda familiar comuns às regiões de fronteiras agrícolas. Tal como em outras partes da Amazônia, a pecuária é a atividade mais importante para assegurar a renda familiar, mas atividades complementares como sistemas groforestais e criação de peixes são fundamentais para a melhoria e a segurança das condições econômicas. Palavras-chave: uso da terra, Acre, Amazonia.
Biografia do Autor
Thomas Ludewigs, Universidade de Brasília
Thomas LudewigsAnthropological Center for Training and Research on Global Environmental Change, School of Public and Environmental Affairs, Indiana University. tludewigs@gmail.com
Eduardo S. Brondizio, Indiana University, BLOOMINGTON, USA
Eduardo S. Brondizio Department of Anthropology, Anthropological Center for Training and Research on Global Environmental Change, School of Public and Environmental Affairs, Center for the Study of Institutions, Population and Environmental Change Indiana University. ebrondiz@indiana.edu