As doenças crônicas têm atraído a atenção das políticas públicas no Brasil devido ao seu crescimento significativo no novo perfil epidemiológico brasileiro. Busca-se, então, minimizar esse impacto através do enfrentamento dessas doenças no âmbito da saúde pública com as práticas preventivas e de controle. Entretanto, essas práticas dependerão da parceria entre a pessoa com doença crônica e o profissional de saúde para garantir a adesão ao tratamento/controle. Assim, torna-se inquestionável o levantamento de questões bioéticas, apontando o princípio da autonomia como o principal, uma vez que o profissional tem o dever de intermediar a escolha e a continuidade do tratamento/controle, e não a decisão final. O profissional de saúde necessita considerar todas as particularidades éticas, sociais e culturais para garantir a autonomia da pessoa que convive com doença crônica