Etnografias da duração e os desejos de memória ferroviária no Sul do Brasil

Autores

  • Guillermo Stefano Rosa Gómez Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Yuri Schönardie Rapkiewicz Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Cornelia Eckert Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.18542/amazonica.v11i1.6652

Resumo

Neste artigo, buscamos estabelecer diálogo e convergência imagética entre etnografias da duração realizadas com comunidades de trabalho ferroviário em distintos contextos do Sul do Brasil. Tomando como categorias fundamentais a memória coletiva, a crise, a ruína, a cidade e o trabalho, queremos indicar a pluralidade e a complexidade das situações do patrimônio ferroviário no contexto da desativação das ferrovias brasileiras. Escolhemos como aspecto interpretativo central os desejos de memória dos ferroviários aposentados, indicando o caráter político cotidiano quea memória coletiva assume nos mais variados projetos de rememorar. Ressaltamos a pertença à nossa comunidade interpretativa, bem como a importância de, enquanto antropólogos(as) visuais, reconhecer, impulsionar e se aliar aos projetos êmicos de duração dos trabalhadores das cidades contemporâneas.

Biografia do Autor

Guillermo Stefano Rosa Gómez, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutorando em Antropologia Social na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Pesquisador do Núcleo de Antropologia Visual (Navisual/PPGAS/UFRGS)

Yuri Schönardie Rapkiewicz, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestre em Antropologia Social (PPGAS/UFRGS). Graduado em Bacharelado em Ciências Sociais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS (2014). Atuou como estagiário do Museu do Trem de São Leopoldo, dentro do setor educativo, onde desempenhava o ofício de Mediador Cultural da instituição. Também trabalhou como Educador Social na Associação Cultural Beneficente Ilê Mulher, ONG que acolhia adultos em situação de rua na cidade de Porto Alegre. Atualmente é aluno do Programa de Pós Graduação em Antropologia Social da UFRGS (PPGAS/UFRGS) e pesquisador colaborador no Núcleo de Antropologia Visual (NAVISUAL/PPGAS/IFCH/UFRGS) Tem interesse nos temas do Patrimônio Cultural, Museus, Memória Coletiva, Educação Patrimonial.

Cornelia Eckert, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduação em Bacharelado em História (1981) e em Licenciatura em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1980), mestrado PPGAS IFCH UFRGS (1985), doutorado em Antropologia Social - Paris V - Sorbonne, Université Renne Descartes (1991). Realizou programa de pós-doutorado em Antropologia Sonora e Visual, Paris VII (2001) e realizou programa de pós-doutorado no Institute for Latin American Studies na Freie Universität Berlin, Alemanha em 2013 . Professora Titular do Departamento de Antropologia e do Programa de Pós-graduação em Antropologia Social na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Linhas de pesquisa antropologia visual e imagem, antropologia urbana, antropologia e meio ambiente. Coordenadora do BIEV portal www.biev.ufrgs.br e do Núcleo de Antropologia Visual (NAVISUAL). É pesquisadora do NUPECS (PPGAS UFRGS) do CEPED (UFRGS). Edita a Revista Eletrônica Iluminuras, participa da Comissão Editorial Executiva Revista Horizontes Antropológicos e da Revista do Núcleo Interdisciplinar sobre Estudos do Envelhecimento/UFRGS

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Publicado

2019-07-10

Edição

Seção

Dossiê