Analisando quatro estudos de caso no município de Anapu, no Pará, este artigo contrasta duas abordagens para a provisão de serviços ambientais: através do pagamento em efetivo para conservação, ou pagamento por serviços ambientais (PSA), e do apoio a sistemas sustentáveis agrícolas e florestais. As abordagens são avaliadas à luz da teoria do campesinato de fronteira, destacando-se como conclusão que a abordagem de “PSA de conservação” não se mostra adequada para replicação nesse contexto, enquanto as demais abordagens são mais adequadas no propósito de aliar conservação ambiental e produção sustentável, desde que o acesso aos recursos financeiros e de capital humano se consolide com perspectivas de longo prazo.