A poluição do ar sob uma visão econômica com aspectos de seguridade e sustentabilidade
DOI:
https://doi.org/10.18542/cepec.v3i1-6.6844Palabras clave:
Falhas de mercado. Externalidades. Seguridade social. Poluição do ar. Análise custo-benefício.Resumen
No âmbito das falhas de mercado encontram-se as externalidades negativas, originário de fontes móveis geradoras de poluentes nocivos ao meio ambiente, objeto deste estudo, onde se propõe uma avaliação hipotética de custos associados à saúde em dois focos: mortalidade e morbidade, com base de dados do sistema do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS), relativos a gastos hospitalares e números de internações. A partir, destas variáveis, investiga-se sobre o indivíduo afetado e a sua disposição a pagar (DAP). Para tanto, utilizou-se o método da produção sacrificada, conforme indicado por Seroa da Motta (2000), que associa um fator ambiental da poluição atmosférica à indicadores de saúde para estimar, em determinado período anual, se cada evento adverso da saúde impactou a população. Como resultado, constatou-se que o benefício total anual da redução alcançou R$ 519,07 milhões em 2011, dos quais R$ 467,37 milhões são devido à morbidade e R$ 51,7 milhões a mortalidade. Hipoteticamente, significa o quanto os indivíduos devem valorar, em termos monetários, a redução do risco de óbitos e da incidência das doenças do aparelho respiratório associadas com a poluição do ar. Finalmente, com a implementação de políticas relativas à questão da sustentabilidade ambiental na região metropolitana de São Paulo, vislumbrou-se uma redução na emissão de poluentes por veículos automotores em 22,89% na emissão de monóxido de carbono, entre os anos de 2011 e 2012, confirmando que a implementação de políticas públicas direcionadas ao bem-estar da população traz ganhos para a sociedade como um todo.Citas
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