CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS PRÉ-INDUSTRIAIS E A ECLOSÃO DO PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO NA ALEMANHA

Auteurs-es

  • André Cutrim Carvalho UFPA/FACECON
  • Pedro Henrique Evangelista Duarte FACE/UFG (Faculdade de Economia da Universidade Federal de Goiás).
  • Wilson Cano IE/UNICAMP.

DOI :

https://doi.org/10.18542/cepec.v3i7-12.6873

Mots-clés :

industrialização, desenvolvimento industrial, tecnologia, Alemanha.

Résumé

O presente artigo procura identificar o rápido meio de transformação edesenvolvimento pelo qual a Alemanha passou. Cabe dizer que houve uma série de fatores favoráveis para que o processo de industrialização se iniciasse, tais como: potencial de recursos e trabalho subutilizados à procura de empresários dispostos a investir seu capital, e a influência do processo de industrialização inglesa que, ao mesmo tempo, levava à Alemanha novos produtos, criava mercados para os produtos deste país e incitava o interesse pela utilização de novas tecnologias. Além disso, outro aspecto fundamental da industrialização alemã era a prática do protecionismo. Enquanto que grandes partes dos países industrializadosseguiam a lógica liberalizante em relação ao comércio internacional, a Alemanha seguiu o caminho oposto, protegendo sua indústria da concorrência internacional e limitando o acesso às tecnologias que desenvolvia. Percebe-se, portanto, que houve muitas forças propulsoraspara o desenvolvimento industrial alemão, dentre elas: uma base bancária e comercial consolidada, uma tradição industrial, recursos naturais em larga escala que favoreciam o aprimoramento de tecnologias existentes, e, por fim, uma população bastante receptiva diante desta nova “onda” industrial, bem como um nacionalismo dinâmico à procura de expressão.

Bibliographies de l'auteur-e

André Cutrim Carvalho, UFPA/FACECON

Doutor em Desenvolvimento Econômico pelo Instituto de Economia da UNICAMP. Professor-pesquisador da Faculdade de Economia da Universidade Federal do Pará - FACECON/UFPA.

Pedro Henrique Evangelista Duarte, FACE/UFG (Faculdade de Economia da Universidade Federal de Goiás).

Doutorando em Desenvolvimento Econômico pelo Instituto de Economia da UNICAMP. Professorpesquisador da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia da UFG - FACE/UFG.

Wilson Cano, IE/UNICAMP.

Doutor em Economia pelo Instituto de Economia da UNICAMP. Professor-pesquisador do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas – IE/UNICAMP.

Références

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Publié-e

2019-04-09

Numéro

Rubrique

Artigos