PERCEPÇÃO-AÇÃO: um estudo sobre Informação, Complexidade e Criatividade

Autores

  • Edna Alves de Souza UNESP – Campus de Marília.
  • Maria Eunice Quilici Gonzalez UNESP – Campus de Marília.
  • Renata Silva Souza

DOI:

https://doi.org/10.18542/complexitas.v1i1.3408

Palavras-chave:

Percepção-ação. Informação. Complexidade. Criatividade. Abdução.

Resumo

Investigamos neste artigo a natureza da ação criativa, focalizando as noções de informação e de complexidade. A seguinte questão será investigada: qual é o papel desempenhado pela informação nos processos criativos? A fim de investigar essa questão, inspiradas em Bohm, Peirce, Morin e Mitchell, iniciamos o paper apresentandoconceitos basilares do paradigma da complexidade, ressaltando que uma característica fundamental dos sistemas complexos é o imbricamento de múltiplas redes informacionais propiciadoras de sua dinâmica. Em tal perspectiva, diversas escalas de análise informacional são consideradas nos processos de criação, bem como seu impacto na funcionalidade do sistema em que ocorre o processo de criação. Argumentamos que ações criativas, vistas pelo prisma da complexidade, podem ser fundamentadas no raciocínio abdutivo(tal como formulado por Peirce), que tem início na percepção de anomalias e na tentativa de solucioná-las com a informação disponível no sistema organismo-ambiente. A partir da percepção atenta à informação disponível, que salienta uma anomalia, novas estruturas informacionais são criadas de forma a propiciar uma integração harmônica e funcional do sistema no qual o agente criativo se inclue. 

Biografia do Autor

Edna Alves de Souza, UNESP – Campus de Marília.

Pós-doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Filosofia e Profª do Departamento de Filosofia, da Faculdade de Filosofia e CiênciasUNESP, Campus de Marília.

Maria Eunice Quilici Gonzalez, UNESP – Campus de Marília.

Profª Drª do Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia e Ciências UNESP, Campus de Marília.

Renata Silva Souza

Mestranda pelo Programa de Pós-graduação em Filosofia da UNESP, Campus de Marília.

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Publicado

2016-07-05