NOTAS REFLEXIVAS SOBRE CONCEITOS QUE FUNDAMENTAM A UTOPIA COMO POSSIBILIDADE CONCRETA N’O PRINCÍPIO ESPERANÇA DE ERNST BLOCH
DOI:
https://doi.org/10.18542/complexitas.v2i2.5419Palavras-chave:
Pulsão. Sonho diurno. Ainda-não-consciente. Função utópica.Resumo
O presente artigo pretende alcançar a compreensão da seguinte questão: Como o filósofo alemão Ernst Bloch, à luz do marxianismo, revisita e dá um novo significado ao problema da utopia, transportando o sentido desse termo que, originalmente, significa “não lugar” para topos (lugar) da práxis humana direcionada para frente, em outras palavras, direcionada para a sua concretização na história. Para tanto, abordar-se-á as concepções blochianas do onírico, contrapondo a noção de sonho diurno à de sonho noturno; da pulsão humana fundamental formulada a partir da crítica das teorias psicanalíticas de Freud, Adler e Jüng; do ainda não consciente, concebido com espaço privilegiado da utopia; e da função utópica, conceito intimamente associado à categoria possibilidade, apresentadas na principal obra do autor: O Princípio Esperança como fundamentos basilares do conceito de utopia concreta.Referências
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