O ENSINO DE FILOSOFIA COMO MEDIADORA UNIVERSAL PARA EXISTÊNCIA HUMANA

Autores

  • Luís Carlos Pereira Mestrando em Educação pela Universidade Nove de Julho – UNINOVE e Integrante do GRUPEC: Grupo de Pesquisa em Educação e Complexidade da mesma Universidade. Atualmente é Bibliotecário/Documentalista do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – IFSP http://orcid.org/0000-0001-8130-1451
  • Roseli Margarete de Almeida Nanni Mestranda em Educação pela Universidade Nove de Julho – UNINOVE e Integrante do GRUPEC: Grupo de Pesquisa em Educação e Complexidade da mesma Universidade. Atualmente é Professora de Ensino Fundamental II e Médio na Prefeitura Municipal de São Paulo. http://orcid.org/0000-0002-5964-1238
  • Maria Matilde Antonelli Doutoranda em Educação pela Universidade Nove de Julho – UNINOVE e Mestre em Educação pela Universidade Metodista de São Paulo. Integrante do GRUPEC: Grupo de Pesquisa em Educação e Complexidade, sediado na UNINOVE- Atualmente é professora do Ensino Fundamental na prefeitura Municipal de Santo André, SP. E-mail: matilde.antonelli@ig.com.br http://orcid.org/0000-0003-4014-2049

DOI:

https://doi.org/10.18542/complexitas.v3i2.6722

Palavras-chave:

Filosofia da Educação. Ações educativas. Educador. Educando. Existência humana.

Resumo

Este artigo tem como objetivo demonstrar a importância do ensino da Filosofia da Educação como mediadora universal da existência humana. Por meio da filosofia, oferecer ao educando formação política, ética e estética, em que os princípios valorativos da sociedade devem ser integrados na sua formação de modo que se constituam cidadãos com sensibilidade mais humanitária. Assim, é necessário trabalhar as reflexões filosóficas, debates, diálogos, ensaios, música, dentre outros, para buscar essa formação das humanidades, tornando os cidadãos mais conscientes das suas funcões sociais e ao mesmo tempo contribuir para que essa formação humanística não fique restrita a índices de poder econômico, em que aos menos favorecidos chegue apenas a formação tecnicista com práticas e regras pré-estabelecidas pelo setor industrial. Embora, os sistemas educacionais a grosso modo sejam planejados para atender a fins capitalistas, o professor de filosofia poderá encontrar brechas dentro dos sistemas educacionais e contribuir, significativamente, para a formação do educando, independentemente do poder econômico do estudante. Pois, a formação humana alimenta a inteligência geral, promove a autonomia, ajuda a refletir acerca do mundo e da vida, desenvolve habilidades necessárias para o convívio social com práticas de cidadania para o devir, contribuindo na formação ética do indivíduo e na apropriação dos bens simbólicos por ele produzido. Portanto, o educador, pelos conjuntos das reflexões e ações aqui apresentadas, expressa que é possível construir subsídios para intencionalizar a prática pedagógica no ensino de filosofia para a formação valorativa do estudante, consciente com o trabalho, com o Estado e com a sociedade e pelos valores que são parte integrante do indivíduo como ser social.

Biografia do Autor

Luís Carlos Pereira, Mestrando em Educação pela Universidade Nove de Julho – UNINOVE e Integrante do GRUPEC: Grupo de Pesquisa em Educação e Complexidade da mesma Universidade. Atualmente é Bibliotecário/Documentalista do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – IFSP

Mestrando em Educação pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Licenciando em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL). Graduado em Biblioteconomia pela Fundação Escola de Sociologia e Politica de São Paulo (FESPSP) e Pós-graduação Lato Sensu em Planejamento de Sistemas de Informação  pelas Faculdades Integradas Teresa Davila (FAINC). Atualmente é Bibliotecário / Documentalista do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP). Áreas de interesse: Teoria do Pensamento Complexo de Edgar Morin - Educação e pensamento complexo, Educação e subjetividade. Alfabetização e Letramento, Impacto das tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), História das bibliotecas e  Ciência da Informação

Roseli Margarete de Almeida Nanni, Mestranda em Educação pela Universidade Nove de Julho – UNINOVE e Integrante do GRUPEC: Grupo de Pesquisa em Educação e Complexidade da mesma Universidade. Atualmente é Professora de Ensino Fundamental II e Médio na Prefeitura Municipal de São Paulo.

Mestranda em Educação pela Universidade Nove de Julho - UNINOVE. Licenciada em Geografia pela Universidade Cruzeiro do Sul - UNICSUL, Graduada em Pedagogia pela Falc e Pós-graduação Lato Sensu em Educação Especial e Inclusiva, com ênfase em Altas Habilidades/Superdotação pela Universidade Estadual Paulista ?Julio de Mesquita Filho? - UNESP. Integrante do GRUPEC: Grupo de Pesquisa em Educação e Complexidade, sediado na Universidade Nove de Julho - UNINOVE. Atualmente é Professora de Ensino Fundamental II e Médio na Prefeitura Municipal de São Paulo, bem como, na Rede Pública de Ensino do Estado de São Paulo. Áreas de interesse: Teoria do Pensamento Complexo de Edgar Morin. Educação e pensamento complexo. Educação e subjetividade. Ensino de Geografia. Transdisciplinaridade. Altas Habilidades/Superdotação.

Maria Matilde Antonelli, Doutoranda em Educação pela Universidade Nove de Julho – UNINOVE e Mestre em Educação pela Universidade Metodista de São Paulo. Integrante do GRUPEC: Grupo de Pesquisa em Educação e Complexidade, sediado na UNINOVE- Atualmente é professora do Ensino Fundamental na prefeitura Municipal de Santo André, SP. E-mail: matilde.antonelli@ig.com.br

Doutoranda pela Universidade Nove de Julho - UNINOVE; Mestre em Educação titulada pela Universidade Metodista de São Paulo; Graduada em PEDAGOGIA pela Faculdade de São Bernardo do Campo (2000) e Pós graduação Lato Sensu em Violência Doméstica pela Universidade de São Paulo - USP - (2003). Atualmente é professora do Ensino Fundamental na prefeitura Municipal de Santo André; integrante do GRUPEC: Grupo de Pesquisa em Educação e Complexidade, sediado na Universidade Nove de Julho - UNINOVE. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Alfabetização. Áreas de interesse: Teoria do Pensamento Complexo de Edgar Morin - Educação e pensamento complexo, Educação e subjetividade. Alfabetização e Letramento.

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Publicado

2019-08-06