TERRA DE NEGÓCIOS, TERRA DE TRABALHO

Autores

  • Juliana Dourado Bueno Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.5801/ncn.v18i1.2070

Palavras-chave:

trabalho feminino, agronegócio das flores, estufas, trabalho rural

Resumo

Lançando mão do contexto de produção de flores na região de Holambra/SP, este texto apresenta as experiências que são invisibilizadas quando essa produção é apresentada como uma atividade “delicada” e relacionada somente à cultura holandesa no Brasil. Serão apresentados os principais sujeitos desse processo: homens e mulheres que trabalham em estufas de flores para que a produção seja intensificada. Há um entendimento de que as expectativas de gênero reforçam a desigualdade na atribuição das atividades, na medida em que às mulheres são destinadas as tarefas de plantio, corte, classificação e embalagem das plantas, enquanto os homens são direcionados às atividades de coordenação da equipe, aplicação de venenos e transporte das plantas. Diferenças que implicam em uma hierarquia salarial com valores mais altos para os homens. A metodologia empregada foi a História Oral e a observação em campo empírico nos municípios paulistas de Artur Nogueira, Holambra e Santo Antônio de Posse.

Biografia do Autor

Juliana Dourado Bueno, Universidade Federal de São Carlos

Cientista Social. Mestre em Sociologia. Doutorando em Sociologia na Universidade Federal de São Carlos. Bolsista CNPq.

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Publicado

2015-06-28

Edição

Seção

Artigos do Dossiê