TERRA DE NEGÓCIOS, TERRA DE TRABALHO
DOI:
https://doi.org/10.5801/ncn.v18i1.2070Keywords:
trabalho feminino, agronegócio das flores, estufas, trabalho ruralAbstract
Lançando mão do contexto de produção de flores na região de Holambra/SP, este texto apresenta as experiências que são invisibilizadas quando essa produção é apresentada como uma atividade “delicada” e relacionada somente à cultura holandesa no Brasil. Serão apresentados os principais sujeitos desse processo: homens e mulheres que trabalham em estufas de flores para que a produção seja intensificada. Há um entendimento de que as expectativas de gênero reforçam a desigualdade na atribuição das atividades, na medida em que às mulheres são destinadas as tarefas de plantio, corte, classificação e embalagem das plantas, enquanto os homens são direcionados às atividades de coordenação da equipe, aplicação de venenos e transporte das plantas. Diferenças que implicam em uma hierarquia salarial com valores mais altos para os homens. A metodologia empregada foi a História Oral e a observação em campo empírico nos municípios paulistas de Artur Nogueira, Holambra e Santo Antônio de Posse.Downloads
Published
2015-06-28
Issue
Section
Artigos do Dossiê