A expansão da matriz hidrelétrica brasileira: uma análise a partir da economia dos bens e serviços públicos

Autores

  • Alexandre do Nascimento Souza PROCAM- Instituto de Energia e Ambiente da USP
  • Pedro Roberto Jacobi USP

DOI:

https://doi.org/10.5801/ncn.v18i2.2215

Palavras-chave:

Hidrelétricas, conflitos socioambientais, economia pública

Resumo

O trabalho analisa a expansão da matriz hidrelétrica a partir da discussão proposta pela economia pública, e tem como base o planejamento do setor elétrico brasileiro até 2030. Reflete o potencial de aumento dos conflitos socioambientais relacionados à construção de hidrelétricas na Amazônia. Nos próximos 20 anos, o planejamento do setor elétrico prevê que a bacia do rio Amazonas seja responsável por cerca de 77% da expansão da matriz elétrica brasileira. No entanto, 62% do potencial da bacia têm restrições socioambientais, segundo os critérios do organismo planejador. Os avanços recentes em relação ao trato das questões socioambientais relacionadas à construção de hidrelétricas se dão em função da mobilização e articulação do movimento social, ONGs ambientalistas e da participação ativa do Ministério Público. O artigo conclui que o ambiente conflituoso presente no setor elétrico é consequência da falta de participação social nas instâncias decisórias do planejamento do setor elétrico.

Biografia do Autor

Alexandre do Nascimento Souza, PROCAM- Instituto de Energia e Ambiente da USP

Cientista Social, mestre e doutor pelo Programa de Pós Graduação em Ciência Ambiental (PROCAM/IEE) da Universidade de São Paulo. Visiting Scholar at Colorado University. Pesquisador do Grupo Temático Governança Ambiental do INCLINE. Pesquisador do GovAmb/USP -

Pedro Roberto Jacobi, USP

Professor titular da Faculdade de Educação e do Programa de Pós- Graduaçã Palavras chave: Hidrelétricas, conflitos socioambientais, economia públicao em Ciência Ambiental (PROCAM/IEE/USP); coordenador de Grupo Temático Governança Ambiental do INCLINE; coordenador de GovAmb/USP; Editor da revista Ambiente e Sociedade.

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Publicado

2015-12-28

Edição

Seção

Artigos