Bases fundiárias da governança ambiental: um estudo de caso sobre barragens

Autores

  • Rodrigo Constante Martins Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.5801/ncn.v13i2.474

Resumo

O objetivo deste trabalho é interpretar os contextos de relações de poder na gestão de águas em áreas de barragens de usinas hidrelétricas (UHE’s). Interpreta os conflitos envolvidos na gestão dos recursos hídricos a partir do caso do município de Barra Bonita, localizado na região central do estado de São Paulo, às margens do rio Tietê. O estudo revela que o município tem sua história marcada pela construção do reservatório da Usina Hidrelétrica de Barra Bonita e de sua respectiva barragem, ocorrida na década de 1950. Evidencia ainda como a redefinição das relações fundiárias decorrente da construção da barragem e do reservatório hídrico vem condicionando, desde a década de 1990, a estruturação regional da gestão descentralizada e participativa das águas. Em suas conclusões, o artigo destaca que as conjunturas locais de exclusão social tendem a ser refletidas nas novas instâncias descentralizadas de gestão dos recursos territoriais – tais como os Comitês de Bacias Hidrográficas.

Biografia do Autor

Rodrigo Constante Martins, Universidade Federal de São Carlos

Professor do Departamento de Sociologia e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de São Carlos – UFSCAR

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Publicado

2011-04-05

Edição

Seção

Artigos