A trajetória das políticas públicas de cultura no Brasil

Authors

  • Elis Miranda Universidade Cândido Mendes-Campos.
  • Elisabeth Soares Rocha IFF
  • Tamara Tânia Coben Egler UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.5801/ncn.v17i1.1775

Abstract

O presente texto tem por objetivo apresentar a trajetória da estruturação do setor público de gestão cultural no Brasil. Entende-se a importância da estruturação das instituições públicas para a elaboração de instrumento de gestão de um dos setores da administração pública. Assim como a saúde, a educação, a assistência social, a cultura também deve contar com um plano nacional que oriente ações do governo Federal, Estados e Municípios a criar mecanismos de formulação de políticas públicas de valorização da criação artística, da manutenção de patrimônio histórico, arquitetônico e arqueológico, bem como atue na produção e difusão cultural. Pode-se afirmar que trajetória deste setor da administração púbica teve início no século XIX, com as intervenções de Dom João VI e culmina com a elaboração do texto do primeiro Plano Nacional de Cultura. Reconhecem-se, entretanto, períodos de lapsos históricos, visto que, existem períodos em que as instituições públicas de gestão cultural foram desativadas, extintas e/ou, negligenciadas, fazendo com que este setor estivesse à mercê de desejos personalistas de governantes descompromissados com o desenvolvimento da cultura nacional. Assim, o presente texto fora organizado seguindo a ordem cronológica das formulações de políticas públicas de cultura, articulado aos momentos da construção histórica do Brasil, contextualizado a uma definição de cultura que se vislumbra a partir da própria análise dos contextos de formulação das políticas culturais.

Author Biographies

Elis Miranda, Universidade Cândido Mendes-Campos.

Geógrafa. Doutora em Planejamento Urbano e Regional pela UFRJ. Professora/Pesquisadora doMestrado em Planejamento Regional e Gestão de Cidades da Universidade Cândido Mendes-Campos.

Elisabeth Soares Rocha, IFF

Professora de Artes do Instituto Federal Fluminense – IFF/Campos. Mestre em Planejamento Regional e Gestão de Cidades, da Universidade Cândido Mendes – Campos. Bolsistas do OBEDUC/CAPES – Polo Campos. Doutoranda em Educação pela UFF.

Tamara Tânia Coben Egler, UFRJ

Doutora em Sociologia. Professora do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional 9IPPUR/UFRJ). Pesquisadora CNPq. Coordena a Rede de Pesquisadores em Políticas Públicas do Estado do Rio de Janeiro (RPP).

Published

2014-10-07

Issue

Section

Artigos