Princípio de paridade participativa, reconhecimento e desigualdade social em Território Rural no Bico do Papagaio (TO)

Auteurs-es

  • Alex Pizzio Universidade Federal do Tocantins
  • Lucélia Neves Santos Universidade Federal do Tocantins - UFT

DOI :

https://doi.org/10.5801/ncn.v16i1.1326

Résumé

O objetivo deste artigo é contribuir ao entendimento das nuances que envolve a questão da desigualdade social, fundamentalmente, no que diz respeito à legitimidade discursiva dos atores na esfera pública. Enquanto base teórica conceitual o artigo recorre à categoria reconhecimento e ao princípio de paridade participativa como apresentados nas formulações pós-critica desenvolvidas por Nancy Fraser. Como base empírica o artigo é um recorte dentro de uma pesquisa realizada com Quebradeiras de coco babaçu, onde se busca analisar a estruturação desta cadeia produtiva a partir das ações do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Território do Bico do Papagaio – TO. A análise da participação destes atores na interação com o Estado e o mercado, tem indicado que a categoria reconhecimento constitui-se em elemento chave ao não estabelecimento da paridade participativa e assinala que o não reconhecimento intersubjetivo aumenta o nível de desigualdade social a partir do estabelecimento de um status de inferioridade constituindo-se em um importante limitador da expansão e consolidação da democracia. 

Bibliographies de l'auteur-e

Alex Pizzio, Universidade Federal do Tocantins

Doutor em Ciências Sociais Atualmente é professor no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e no Curso de História na Universidade Federal do Tocantins, Palmas-TO        Doutor em Ciências Sociais Atualmente é professor no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e no Curso de História na Universidade Federal do Tocantins, Palmas-TO  

Lucélia Neves Santos, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Mestre em Desenvolvimento Regional pela Universidade Federal do Tocantins (UFT); pesquisadora no Núcleo de Pesquisa em Desenvolvimento Regional – NPDR.

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Publié-e

2013-12-30

Numéro

Rubrique

Artigos