Parque indígena do Xingu: efeitos do modo de vida urbano e da urbanização no território indígena

Autores/as

  • Maria Lucia Pires Menezes Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.5801/ncn.v11i2.278

Resumen

http://dx.doi.org/10.5801/ncn.v11i2.278 O Parque do Xingu emerge de um longo processo de luta entre instituições do Estado brasileiro e setores da sociedade civil, envolvendo o controle territorial e a privatização de terras. A superfície do Parque localiza-se na bacia do alto rio Xingu no Estado de Mato Grosso, território marcado pela presença de muitas etnias indígenas. Considerandose a configuração do Parque Indígena do Xingu em relação ao território matogrossense, constata-se que ele se encontra “ilhado”, pois sofre pressões constantes da ocupação do seu entorno por grandes fazendas do agronegócio, pela mobilidade dos trabalhadores rurais e aparecimento de novas cidades. Recentemente uma série de fatos e eventos circunscritos à área de localização e de influência da terra indígena tem sido relacionada ao grande projeto da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IRSA). Tal processo, como mostrado neste artigo é mutuamente reforçado pelo aumento da integração econômica regional, comercial, financeira e produtiva.

Biografía del autor/a

Maria Lucia Pires Menezes, Universidade Federal de Juiz de Fora

Mestre em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutorado em Geografia pela UFRJ e pela Universitat de Barcelona. Líder do Grupo de Pesquisa da Amazônia e Professora associada da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Publicado

2009-11-11

Número

Sección

Artigos