Desafios da gestão participativa de recursos naturais em uma Reserva Extrativista Marinha no Pará

Autores/as

  • Sebastiao Rodrigues da Silva Junior Universidade Federal do Pará Campus Universitário de Bragança
  • Maria Cristina Alves Maneschy Pesquisadora do Instituto Tecnológico Vale Desenvolvimento Sustentável
  • Tânia Guimaraes Ribeiro Professora do Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia/UFPA. Professora da Faculdade de Ciências Sociais/UFPA.
  • Talita Ingrid da Silva

DOI:

https://doi.org/10.5801/ncn.v21i1.3388

Palabras clave:

reserva extrativista, gestão, conselho, participação

Resumen

Por definição, uma Reserva Extrativista (Resex) é um território de conservação ambiental em regime de cogestão. Até que ponto a participação dos atores locais – moradores e usuários tradicionais dos recursos – está assegurada? Analisa-se aqui a atuação do Conselho Deliberativo da Resex Marinha Caeté-Taperaçu, no Estado do Pará, a partir do debate sobre a governança participativa e a gestão de recursos comuns. A pesquisa de base, de corte qualitativo, foi feita em diferentes períodos entre 2011 e 2017, envolvendo análise documental, observações e entrevistas com conselheiros e líderes comunitários. O desenho institucional promove a participação dos atores locais na definição das regras de uso e na gestão do território, ao lado de técnicos governamentais, pesquisadores e membros de entidades com assento no Conselho. Porém, há grandes desigualdades na mobilização de seus capitais culturais e sociais, que se evidenciam por ocasião de conflitos que necessariamente emergem nessa modalidade de gestão ambiental.

Biografía del autor/a

Sebastiao Rodrigues da Silva Junior, Universidade Federal do Pará Campus Universitário de Bragança

Bacharel e Licenciado em Ciências Sociais (UFPA-1995). Mestre em Ecologia de Ecossistemas Costeiros (UFPA-2008). Doutor em Ciências Sociais (UFPA-2013). Professor Adjunto da Faculdade de Educação do Campus de Bragança. Coordenador do Campus Universitario de Bragança. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia, Estado e Movimentos Sociais, Políticas Públicas. Membro do Grupo de Pesquisa Estudos Socioambientais Costeiros (ESAC). Atualmente desenvolve pesquisa sobre o processo de participação e diálogo entre a comunidade e o conselho deliberativo da reserva extrativista marinha de Caeté-Taperaçu.

Maria Cristina Alves Maneschy, Pesquisadora do Instituto Tecnológico Vale Desenvolvimento Sustentável

Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará - UFPA (1980), com mestrado em Planejamento do Desenvolvimento pela UFPA (1988) e doutorado em Sociologia - Université Toulouse Le Mirail, França (1993). Desde 2013 é pesquisadora associada ao Instituto Tecnológico Vale de Desenvolvimento Sustentável (ITV-DS), em Belém-Pará, onde também é professora no Programa de Mestrado Profissional em Uso Sustentável de Recursos Naturais em Regiões Tropicais, desse Instituto

Tânia Guimaraes Ribeiro, Professora do Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia/UFPA. Professora da Faculdade de Ciências Sociais/UFPA.

Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1988). Mestra em Sociologia pela Universidade Federal do Pará (2000). Doutora em Ciências Humanas (Sociologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2010). Professora Adjunta (Nível III) da Universidade Federal do Pará, vinculada a Faculdade de Ciências Sociais. Ministra aulas na Graduação e na Pós-Graduação. Possui experiência na área de Sociologia, trabalhando com as temáticas: Desenvolvimento Participativo, Planejamento do Desenvolvimento, Políticas Públicas, Modernidade e Participação

Talita Ingrid da Silva

Mestra em Sociologia pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia PPGSA/IFCH da Universidade Federal do Pará

Publicado

2018-12-18

Número

Sección

Artigos