Etnicidade e urbanidade: a Aldeia Beija-flor

Autores/as

  • Emmanuel A Farias Júnior Universidade Federal do Amazonas

DOI:

https://doi.org/10.5801/ncn.v14i1.461

Resumen

Na década de 1980, na cidade de Rio Preto da Eva-AM, um norte-americano chamado Richard Melnik, estabelece uma ";comunidade indígena"; especializada na confecção de ";artesanato indígena";. Entre as décadas de 1980 e 1990, foram morar nesta área diversas famílias de grupos étnicos diferentes. Inicialmente, à ";comunidade"; vieram indígenas Yanomami, Tukano, Hiskariana, onde ";desbravaram e construíram malocas";, e em seguida, indígenas Sateré Mawé, Dessano constituindo assim a Comunidade Indígena Beija-flor. A partir de 1997, os indígenas passaram a ser coagidos a abandonar a área por um suposto procurador do Sr. Richard, que reivindicava a área para construir um loteamento residencial. Após vários conflitos os indígenas, mobilizados etnicamente, conquistam a terra por meio da Lei Municipal 302, que prevê a sua desapropriação em beneficio da comunidade.

Biografía del autor/a

Emmanuel A Farias Júnior, Universidade Federal do Amazonas

Doutorando em Antropologia Social/PPGAS-UFAM; Pesquisador do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia-PNCSA/UEA

Publicado

2011-06-01

Número

Sección

Artigos