Trabalho familiar ou assalariamento? Dilema de jovens em comunidades rurais

Autores

  • Dalva Maria da Mota Embrapa Amazônia Oriental
  • Ketiane dos Santos Alves

DOI:

https://doi.org/10.5801/ncn.v16i1.1026

Resumo

Neste artigo, analisamos as estratégias de trabalho de jovens em unidades de produção agrícola no Nordeste do Pará com fortes limitações quanto aos recursos naturais. A pesquisa foi realizada em 2010 por meio de um estudo de caso na comunidade Nossa Senhora de Lourdes, município de Mãe do Rio. Os procedimentos foram observações e entrevistas (fechadas e semiestruturadas). As principais conclusões mostram que o padrão de exploração do meio natural com base na agricultura de corte e na queima em áreas de apenas 25 ha tem ocasionado problemas associados ao esgotamento dos recursos naturais. Em consequência, reconfiguram-se os arranjos no âmbito do trabalho, especialmente dos jovens, que buscam novas alternativas por meio do assalariamento, pretendendo com isso obter recursos mais rapidamente e construir os seus projetos de autonomia. Essa situação tem influído na demanda de contratação de mão de obra nas suas unidades de origem e no maior peso do trabalho para os que ali permanecem.

Biografia do Autor

Dalva Maria da Mota, Embrapa Amazônia Oriental

Doutora em Sociologia, pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental (Belém, Pará), e professora do Programa de Pós-Graduação em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável da UFPA. Bolsista de produtividade do CNPq

Ketiane dos Santos Alves

Mestre em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável pelo Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural (NCADR) da Universidade Federal do Pará (UFPA).

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Publicado

2013-12-30

Edição

Seção

Artigos