Etnicidade e urbanidade: a Aldeia Beija-flor

Auteurs-es

  • Emmanuel de Almeida Farias Júnior Universidade do Estado do Amazonas

DOI :

https://doi.org/10.5801/ncn.v14i1.446

Résumé

Na década de 1980, na cidade de Rio Preto da Eva-AM, um norte-americano chamado Richard Melnik, estabelece uma ";comunidade indígena"; especializada na confecção de ";artesanato indígena";. Entre as décadas de 1980 e 1990, foram morar nesta área diversas famílias de grupos étnicos diferentes. Inicialmente, à ";comunidade"; vieram indígenas Yanomami, Tukano, Hiskariana, onde ";desbravaram e construíram malocas";, e em seguida, indígenas Sateré Mawé, Dessano constituindo assim a Comunidade Indígena Beija-flor. A partir de 1997, os indígenas passaram a ser coagidos a abandonar a área por um suposto procurador do Sr. Richard, que reivindicava a área para construir um loteamento residencial. Após vários conflitos os indígenas, mobilizados etnicamente, conquistam a terra por meio da Lei Municipal 302, que prevê a sua desapropriação em beneficio da comunidade.

Biographie de l'auteur-e

Emmanuel de Almeida Farias Júnior, Universidade do Estado do Amazonas

Doutorando em Antropologia Social-PPGAS/UFAM, Msc. em Sociedade e Cultura na Amazônia-PPGSCA/UFAM, 2008. Pesquisador do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia/ Centro de Estudos Superiores do Trópico Úmido/ Universidade do Estado do Amazonas-UEA.

Publié-e

2011-06-01

Numéro

Rubrique

Artigos