Redes sociopolíticas e territorialidade na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Igapó-Açu (AM, Brasil)

Auteurs-es

  • Marília Gabriela Gondim Rezende Universidade Federal do Amazonas
  • Therezinha de Jesus Pinto Fraxe UFAM
  • Mônica Suani Barbosa da Costa

DOI :

https://doi.org/10.5801/ncn.v21i1.4980

Mots-clés :

territorialidade, ordenamento territorial, governança

Résumé

O Amazonas vem se destacando na criação de Unidades de Conservação (UC), sendo a principal estratégia utilizada por agentes sociais para a conservação da biossociodiversidade. O objetivo deste artigo é analisar as práticas das organizações sociais, e seus desdobramentos territoriais, na governança da Reserva de Desenvolvimento Sustentável/RDS Igapó-Açu, localizada no estado do Amazonas. A metodologia contemplou a realização de entrevistas abertas e a aplicação de formulários entre as famílias residentes na RDS. As organizações sociais têm apresentado função central na RDS Igapó-Açu, pois 67% das famílias participam de atividades das diferentes formas de ações coletivas. A igreja é a principal organização social atuante na UC, com 43% de participação das famílias, seguida da Associação de Moradores (ASSAM) e do Conselho Gestor. Portanto, o ordenamento territorial desta unidade é resultado de ações coletivas compartilhas entre grupos sociais, de modo que a distribuição dos objetos espaciais está ligada às territorialidades existentes.

Bibliographies de l'auteur-e

Marília Gabriela Gondim Rezende, Universidade Federal do Amazonas

Graduada em Geografia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Mestre em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia (PPGCASA), Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia. Atua principalmente nos seguintes temas: Governança, Gestão Ambiental, Sistemas Abertos Sustentáveis, Gestão Territorial, Conflitos, e Unidades de Conservação. Participa de projetos executados pelo Núcleo de Socioeconomia (NUSEC) em consonância com o Grupo de Pesquisa Sustentabilidade da Amazônia, na Universidade Federal do Amazonas. Desenvolve pesquisas na área de governança ambiental em comunidades rurais e em Unidades de Conservação.

Therezinha de Jesus Pinto Fraxe, UFAM

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Amazonas (1987), Mestrado em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (1997) e Doutorado em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (2002). Atualmente é professora Associada da Universidade Federal do Amazonas, coordenadora do Núcleo de Socioeconomia (NUSEC/FCA/UFAM). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Sociologia e Antropologia, atuando principalmente nos seguintes temas: agricultura familiar, sustentabilidade, campesinato, sistemas agroflorestais e várzea amazônica.

Mônica Suani Barbosa da Costa

Possui graduação em Engenharia Florestal pelo Instituto de Tecnologia da Amazônia (2004). Especialização em Desenvolvimento Sustentável na Amazônia com ênfase em Gestão e Educação Ambiental. (2006) Consultora: Levantamento dos dados primários junto às comunidades e sistematização do diagnóstico socioeconômico referente aos recursos florestais madeireiros e não madeireiros para elaboração de planos de gestão nas Unidades de Conservação (PAREST Matupiri, RDS Matupiri, RESEX de Canutama, FLORESTA Canutama, FLORESTA Tapauá e RDS Igapó Açu), como suporte as ações relacionadas à implementação das Unidades de Conservação Estaduais do Amazonas na área de influência da BR ? 319, resultante do processo seletivo do Chamamento Público Nº 01/2012 ? SDS, realizado em novembro de 2012

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Publié-e

2018-07-10

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Rubrique

Artigos