Treinamento nas micro e pequenas empresas e rotatividade de pessoal
DOI :
https://doi.org/10.5801/ncn.v22i1.5745Mots-clés :
Treinamento, Rotatividade e Micro e Pequenas EmpresasRésumé
O objetivo deste artigo é compreender a percepção dos proprietários e funcionários em relação à aplicação de treinamentos nas Micro e Pequenas Empresas (MPEs) e a intenção de rotatividade de pessoal. As MPEs têm uma grande representatividade no contexto econômico e social no Brasil, e mudanças em seu comportamento organizacional podem refletir em seus resultados. Este estudo tem característica qualiquantitativa, exploratória com estudo de casos múltiplos. Para compreender o processo estudado, foram realizadas pesquisas com 31 empresas, em que 31 proprietários e 66 funcionários no município de Osvaldo Cruz (SP) participaram da amostra. Para a coleta de dados, foram utilizados questionários e formulários. Os resultados apresentaram relação entre o treinamento e a rotatividade. Este estudo contribui também para despertar a importância na elaboração e na implementação de políticas de aprendizagem para a capacitação das pessoas nas MPEs e sua influência no comportamento organizacional.Références
ABBAD, D. S.; MOURÃO, L.; MENESES, P. P. M.; ZERBINI, T.; BORGES-ANDRADE, J. E.; RAQUEL VILAS-BOAS, G. Medidas de Avaliação em Treinamento, Desenvolvimento e Educação: Ferramentas para gestão de pessoas. Porto Alegre: Artmed 2009.
AGAPITO, P. R.; POLIZZI FILHO, A.; SIQUEIRA, M. M. M. Bem-estar no trabalho e percepção de sucesso na carreira como antecedentes de intenção de rotatividade. RAM. Revista de Administração Mackenzie, v. 16, p. 71-93, 2015.
ARMSTRONG, M. A handbook of human resource management practice. Londres: Kogan Page Publishers, 2006.
BORGES-ANDRADE, J. E.; DE OLIVEIRA-CASTRO, G. A. Treinamento e desenvolvimento: reflexões sobre suas pesquisas científicas. Revista de Administração, v. 31, p. 112-125, 1996.
BROWN, B. L. Training Practices for Small Businesses. Practice Application Brief, p. 4, 1999.
CARDOSO, M. F.; DE FREITAS CARDOSO, J.; DOS SANTOS, S. R. O impacto da rotatividade e do absenteísmo de pessoal sobre o custo do produto: um estudo em uma indústria gaúcha. Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade, v. 3, n. 1, p. 107, 2013.
CARVALHO, S. D.; MOURÃO, L. Análise de necessidade de treinamento em call centers. Revista Eletrônica de Administração, v. 20, p. 740-772, 2014.
DAWE, S.; NGUYEN, N. Education and Training that Meets the Needs of Small Business: A Systematic Review of Research. Adelaide, Australia: NCVER, 2007.
DEMO, G.; FOGAÇA, N.; NUNES, I.; EDREI, L.; FRANCISCHETO, L. Políticas de gestão de pessoas no novo milênio: cenário dos estudos publicados nos periódicos da área de Administração entre 2000 e 2010. RAM. Revista de Administração Mackenzie, v. 12, p. 15-42, 2011.
DESSLER,G.Administração de Recursos Humanos.SãoPaulo:PrenticeHall 2003.
DESSLER,G.Administração de Recursos Humanos.3ed.SãoPaulo:Pearson, 2014.
FERREIRA, L. C. D. M.; ALMEIDA, C. B. D. A. Rotatividade de funcionários e desempenho organizacional: um estudo no comércio brasileiro. Brazilian Business Review, v. 12, n. 4, p. 28, 2015.
FERREIRA, M. L. C. B.; SIQUEIRA, M. M. M. Antecedentes de intenção de rotatividade: estudo de um modelo psicossocial. Revista Organizações em Contexto, v. 1, n. 2, p. 47-67, 2005.
FERREIRA, V. C.; FORTUNA, A. A.; TACHIZAWA, T. Gestão com pessoas: uma abordagem aplicada às estratégias de negócios. FGV, São Paulo, 2006.
FREIRE, D. A. Treinamento e Desenvolvimento em recursos humanos: encenado e efetivando resultados. Curitiba: InterSaberes. , 2014.
FREITAS, A. D. G. D.; FABRÍCIO MARTINS LACERDA, E. A. D. S.; ALVARENGA, M. A. Intenção de Rotatividade: Um Enfoque a Partir das Políticas de Recursos Humanos e da Percepção de Oportunidades de Aprendizagem nas Organizações. Anais XXXIX ANPAD, 2015.
FREITAS, I. A. D.; BORGES-ANDRADE, J. E. Efeitos de treinamento nos desempenhos individual e organizacional. Revista de Administração de Empresas, v. 44, p. 44-56, 2004.
GONÇALVES, A.; MOURÃO, L. A expectativa em relação ao treinamento influencia o impacto das ações de capacitação? Revista de Administração Pública, v. 45, p. 483-513, 2011.
GONZAGA, G.; CAYRES PINTO, R. Rotatividade do trabalho e incentivos da legislação trabalhista. Texto para discussão. 2014
GONZALEZ, M. J. T&D e as interfaces com a gestão de pessoas. In: BOOG, G. e BOOG, M. (Ed.). Manual de treinamento e desenvolvimento: gestão e estratégias. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
IPEA, I. D. P. E. A. Brasil em desenvolvimento 2014: estado, planejamento e políticas públicas. IPEA, 2014.
LACERDA, É. R. M.; ABBAD, G. Impacto do treinamento no trabalho: investigando variáveis motivacionais e organizacionais como suas preditoras. Revista de Administração Contemporânea, v. 7, p. 77-96, 2003.
LACOMBE, F. J. M. Recursos humanos: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2005.
LOPES, J. M.; MOURÃO, L. Crenças acerca do sistema de treinamento: a predição de variáveis pessoais e funcionais. Estudos de Psicologia (Campinas), v. 27, p. 197-206, 2010.
MALVEZZI, S. A gestão de pessoas no contexto da estrutura de redes: desafios para a sociedade, empresas e indivíduos. Perspectivas em Gestão & Conhecimento, v. 3, n. 3, p. 6-17, 2013.
MARCONI, M. D. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed.-São Paulo: Atlas, 2003.
NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Teoria da criação do conhecimento organizacional. Gestão do conhecimento. Porto Alegre: Bookman, p. 54-90, 2008.
PEQUENO, Á. Administração de recursos humanos: São Paulo: Pearson education do brasil 2012.
ROBBINS, S.; JUDGE, T.; SOBRAL, F. Comportamento organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. Pearson Prentice Hall, 2010.
ROBBINS, S. P. Fundamentos do comportamento organizacional. PRENTICE HALL BRASIL, 2004.
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. 11ª edição. SãoPaulo: Pearson Precentice Hall, 2005.
SACCOL, A. Z.; REINHARD, N.; SCHLEMMER, E.; BARBOSA, J. L. V. M-learning (mobile learning) in practice: a training experience with it professionals. 2010, v. 7, n. 2, p. 20, 2010-01-01 2010.
SILVA, M. E. D. Relações entre impacto do treinamento no trabalho e estratégia empresarial: o caso da Eletronorte. Revista de Administração Contemporânea, v. 10, p. 91-110, 2006.
SILVA,N. D. S. O. D.; MOURÃO, L. A influência dos estilos de liderança sobre os resultados de treinamento. Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. 15, n. 1, 2015.
SILVA, R. D. S.; CAPPELLOZZA, A.; COSTA, L. V. O impacto do Suporte Organizacional e do Comprometimento Afetivo sobre a Rotatividade. Revista de Administração IMED, v. 4, n. 3, p. 314-329, 2014.
SIQUEIRA, M. M.; JUNIOR, S. G.; OLIVEIRA, A. D. F.; FILHO, A. P. Novas Medidas do Comportamento Organizacional: Ferramentas de Diagnóstico e de Gestão. In: SIQUEIRA, M. M. (Ed.). Intenção de Rotatividade. Porto Alegre: Artmed, 2014.
SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. Pearson Prentice Hall, 2008.
WEBSTER,B.; WALKER, E.; BROWN, A. Australian small business participation in training activities. Education+ Training, v. 47, n. 8/9, p. 552-561, 2005.
YIN, R.Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman, 2005.
ZARDIN PATIAS, T.; WITTMANN, M. L.; BIGOLIN LISZBINSKI, B.; SOARES BALESTRERI, A.; FURLAN DA COSTA, C. Custos da rotatividade de pessoal: evidências no setor de supermercados Revista de administração, contabilidade e economia, v. 14, n. 1, p. 28, 2014-12-10 2015.
ZERBINI, T.; ABBAD, G. Impacto de treinamento no trabalho via internet. RAE eletrônica, v. 4, p. 0-0, 2005.
ZERBINI, T.; ABBAD, G. Construção e validação de uma escala de transferência de treinamento. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 30, p. 684-697, 2010.
